Após virada de posição em relação ao clube-empresa, a diretoria do Vasco, encabeçada pelo presidente Jorge Salgado, mandou carta a órgãos internos com o pedido para avançar na abertura de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). É a primeira vez que há interesse nesse modelo.
O documento foi endereçado aos presidentes do Conselho Deliberativo e do Conselho de Beneméritos, respectivamente Carlos Fonseca e Antônio Frutuoso Peralta. O ge obteve uma cópia do ofício, de apenas três páginas, com data de 29 de novembro de 2021 e assinatura de Salgado.
Eis os motivos alegados pela diretoria em prol da SAF:
Em tentativa de evitar a rejeição antecipada de conselheiros, a direção do Vasco cita que imóveis históricos – especificamente: Sede Náutica da Lagoa, Sede do Calabouço e São Januário – seriam mantidos sob propriedade da associação civil, o Club de Regatas Vasco da Gama.
A SAF receberia todos os ativos do futebol cruzmaltino: direitos comerciais, contratos de jogadores profissionais etc. O clube-empresa seria administrado inicialmente pela própria associação, CRVG, e só teria a participação de algum terceiro no caso de venda parcial ou total.