Na última segunda-feira, o grupo liderado por Julio Brant protocolou na secretaria do clube o pedido de convocação de uma reunião do conselho para a apresentação de um possível parceiro para o Vasco, um fundo de investimento internacional. A expectativa é de que Brant apresente os detalhes aos conselheiros e tire dúvidas.
Segundo Adriano Mendes, a atual diretoria vai analisar sem deixar pesar a questão política. Ele, no entanto, disse que, mesmo que a parceria seja a aprovada, o empréstimo de R$ 38 milhões é fundamental, visto que tem como objetivo sanar problemas de curto prazo.
- Temos escutado muita coisa. A torcida acompanha. Evidente que estamos de portas abertas para esse ou outro parceiro. De forma profissional e isenta, será avaliado. Mas são duas soluções financeiras bem diversas. O empréstimo é para curto prazo, para pagamento de salários até o fim do ano. Com livre uso. Uma parceria como essa do fundo de investimento, apesar de não termos informações, deve ser um dinheiro com carimbo. Demoraria alguns meses para entrar o dinheiro, provavelmente apenas para 2019. São coisas complementares.
O vice de finanças João Marcos Gomes Amorim também afirmou que o possível parceiro será analisado sem levar em conta disputas políticas.
- A avaliação será estritamente técnica. Qualquer coisa que venha do fundo, demoraria um bom tempo. E o clube precisaria fazer tudo com a segurança que exige. É preciso ser entendido dessa forma. Temos todo o interesse que recursos entrem no clube - finalizou.
As próximas reuniões do Conselho Deliberativo do Vasco prometem ser agitadas.