Apesar da perda da Copa do Brasil para o Flamengo no ano passado e do jejum de conquistas em decisões contra o arqui-rival o Vasco perdeu as últimas cinco finais contra o Flamengo , não há em São Januário preocupação com o estado emocional dos jogadores para o decisivo jogo de domingo, no Maracanã.
O superintendente de futebol do clube, Paulo Angioni, que também é psicólogo, disse não acreditar que haja necessidade de um trabalho psicológico com os jogadores para o clássico que decidirá uma vaga para a final da Taça Guanabara. \"O Vasco tem um grupo homogêneo, em que o coletivo é sua principal arma. A equipe é forte para enfrentar qualquer rival do futebol brasileiro. Essa coisa de escrita, de jejum, é muito importante para a divulgação do jogo, para o glamour da partida. Mas, na prática, tudo é muito diferente\", afirma Paulo Angioni.
Para o dirigente, o Vasco vai encarar, no próximo jogo, o Flamengo como se fosse comum, sem o caráter de decisão. \"Temos a consistência e a tranqüilidade para seguir com o trabalho da forma como ele vem sendo feito e encarar esse encontro com naturalidade. É um clássico de tradição em que há o respeito de uma equipe pela outra\", explica o superintendente de futebol vascaíno.