Insatisfeito com a brusca queda de produção do Vasco no returno da Série B do Brasileiro, Dorival Júnior anseia por uma reação imediata da equipe na complicada partida contra o Bragantino. Apesar da oscilação, considerada natural numa competição tão longa, o treinador cruzmaltino crê que o Vasco reencontrará o bom futebol do início do ano.
– Ninguém se satisfaz com os tropeços. O Vasco sofreu uma queda e precisa saber conviver com esse momento de desequilíbrio. Ainda restam 11 rodadas para o fim da Série B e creio que voltaremos a desenvolver o bom futebol que mostramos ao longo do ano – disse Dorival Júnior.
Com o calendário apertado, o treinador se viu obrigado a trocar a correção dentro de campo – para evitar ainda mais o desgaste físico da equipe – por longas conversas durante os treinamentos. A intenção é a de manter os jogadores ainda mais focados na reta final da competição: – Seja qual for a divisão, toda equipe oscilará em certo ponto da competição. Portanto, há uma preocupação com a parte psicológica dos atletas para deixá-los sempre alertas.
A exemplo do Vasco, derrotado pelo Figueirense, em casa, o Bragantino perdeu para a Portuguesa na rodada passada, o que complicará ainda mais os planos do Vasco.
– Será um jogo da recuperação para as duas equipes. Não será fácil.
Em forma, Fumagalli será muito útil
\"Fumagalli é um atleta experiente e com boa vivência no futebol. Conheço-o bem, trabalhamos juntos no Sport. Espero que ele tenha rápida adaptação, pois a necessidade do Vasco é grande. A equipe não pode perder o foco. Contra o Bragantino, o Vasco buscará sua recuperação da derrota na última partida e contará com o auxílio de um atleta experiente, como Fumagalli, que acrescentará muito ao grupo. Ele sempre atuou com segundo atacante, mas às vezes recua e auxilia na criação. Ele tem essa característica de se aproximar do ataque e facilidade na finalização.
Caso esteja em forma, será muito útil numa partida complicada como a contra o Bragantino.\"
Dorival Júnior
Confira bate-bola com Fumagalli:
Qual a expectativa para sua primeira partida como titular com a camisa 8 do Vasco?
É grande. Desde minha chegada trabalhei com intuito de buscar meu espaço. Em pouco mais de duas semanas deu para conhecer as características do grupo. Eles também conhecerem as minhas.
Sua experiência poderá ajudar o Vasco na busca de seu reequilíbrio na Série B do Brasileiro?
O grupo do Vasco, apesar de jovem, tem jogadores vividos. Procurarei acrescentar algo com a minha experiencia, mas a equipe conta com líderes, como Carlos Alberto e Fernando, que orientam os mais jovens.
Como você viu a queda de rendimento do Vasco neste returno?
Talvez haja um pouco de ansiedade, pois estamos próximos da classificação para a Série A. O segredo é ter tranquilidade
O Vasco jogou mal e foi derrotado pelo Figueirense na rodada passada. Esse é um bom momento para estrear?
É melhor entrar quando a equipe está vencendo. Estrear numa situação como essa não é o ideal, mas sinto-me preparado. O Vasco tem um objetivo traçado e deve trabalhar com pés no chão para alcançá-lo.
O que esperar do Bragantino fora de casa?
Já joguei muitas vezes no Nabi Chedid e não é nada fácil. O Bragantino impõe uma forte marcação e é agressivo no ataque.