Dorival Júnior está impressionado com o carinho do carioca. Ele ganha afagos nas ruas de alvinegros, tricolores e até de torcedores do rival rubro-negro. Um dos indicados para disputar o cobiçado prêmio da Revista Tudo de Bom, para concorrer na categoria de destaque na área esportiva, o vascaíno felicitou o vencedor, Ronaldo Fenômeno.
Só tinha feras. Nomes do peso como Kaká, Diego Hypólito. A vitória do Fenômeno foi justa. Por tudo que passou e pela volta por cima que ele deu, mereceu ser o vencedor, elogiou.
O treinador confessa que a ficha ainda não caiu por ter tido o seu nome indicado ao prêmio. Estou há tão pouco tempo no Rio. Deve ter sido por ter conseguido o respeito não só dos vascaínos. Fiquei muito surpreso, mas infinitamente feliz, afirma.
Radicado em Florianópolis, o treinador se apaixonou pelo Rio. Mesmo sabendo que o goleiro Fernando Prass e o atacante Alex Teixeira foram vítimas da violência urbana, ele não denigre a imagem da cidade.
O problema não está no Rio e sim nas instituições. Os jogadores foram assaltados aqui, da mesma maneira que teriam sido roubados em outra grande capital. As falências da Educação e da Família são os responsáveis pela insegurança em todo o País. O pior é que não vejo uma solução a curto prazo.
As belezas naturais do Rio também fazem a cabeça de Dorival. Eu já conhecia de passagem, como turista. Mas hoje, vivendo aqui, me surpreendo a cada esquina. Não existe um lugar tão lindo assim no mundo.
No Vasco desde o início do ano, ele já recebeu sondagens para deixar o clube, mas garante que vai cumprir o contrato até o fim. Questionado se não foi pressionado para escalar Aloísio Chulapa desde o início, pelo apelo promocional que a presença do jogador teria junto aos torcedores, Dorival Júnior nem esticou a conversa. O Vasco é um clube sério. Não existe este tipo de pressão.