Apesar da grande contribuição de Juninho para o Vasco desde a sua volta, o técnico Dorival Júnior não crê em dependência em relação às atuações do meia. Na derrota deste domingo, para o Botafogo, o desempenho do Cruz-Maltino caiu a partir da metade do segundo tempo, quando o Reizinho sentiu câimbras. Juninho, porém, continuou em campo, pois o Vasco já havia feito as três substituições.
- Como é um articulador, é normal que todas as bolas passem por ele. Poderíamos dizer que o Botafogo seria dependente do Seedorf, porque toda bola ele carimba também. É natural, o Juninho tem essa característica. Se reparar, as jogadas do Fluminense também passam pelos armadores, o Deco e o Wagner - afirmou Dorival, que falou também sobre a necessidade de poupar o meia.
- Temos tido oportunidade de contar com o Juninho, mas tentando negociar o período em campo, para que ele não sinta tanto - completou o treinador.
Apesar da câimbra, Juninho não deve ser problema para o confronto contra a Ponte Preta, na quinta-feira, em São Januário.