O mês de agosto será, definitivamente, duro para os times brasileiros. Com a volta a todo vapor do Campeonato Brasileiro após a Copa das Confederações e o início das oitavas de final da Copa do Brasil, times como o Vasco terão de jogar nove partidas, uma média de quase uma a cada três dias.
Dorival Júnior lamentou a situação na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, na quinta-feira, em São Januário. O treinador avalia que a falta de tempo para treinar impossibilita a melhora de um time que ainda está em formação.
\"Infelizmente é um mês que não temos como trabalhar. Nas semanas anteriores, que foram semanas integrais de treinamento, sentimos uma evolução. Infelizmente em agosto faremos nove jogos, quase um a cada três dias. É impossível tentar melhorar algo nesse momento\", desabafou.
Dorival lamentou as ausências, além das dificuldades físicas que alguns jogadores vêm tendo com a sequência de jogos. A declaração veio quando o técnico foi questionado sobre a condição do experiente meia Juninho Pernambucano, de 38 anos.
Vindo de dois empates e uma derrota nos seus últimos compromissos, o Vasco terá pela frente o embalado Coritiba, no domingo, no Couto Pereira. Já sem os volantes Sandro Silva e Guiñazu, que se lesionaram no clássico contra o Botafogo, o time ainda perdeu o atacante André e o lateral esquerdo Yotún, advertidos com o terceiro cartão amarelo no duelo com a Ponte Preta.
\"Não é só o Juninho, senti outros jogadores com um certo desgaste. A parte física (é um problema) em função da sequência de jogos, sentimos um ou outro atleta que não está na mesma condição (que os demais). Sobre domingo, não teremos André e Yotún. Teremos que repensar algumas situações\", concluiu, sucinto.