Dorival, sobre partida de amanhã: "É um jogo de alto risco"

 Após o treinamento, o técnico Dorival Júnior reuniu todo o grupo de jogadores e conversou por cerca de 20 minutos. Gesticulando, como de hábito, ele cobrava toda a atenção do time, de quem começa jogando e de quem fica no banco. Na entrevista coletiva depois do treino, o treinador disse que lembrou, inclusive, de resultados surpreendentes na Copa do Brasil. Citou a vitória do Luverdense sobre o Corinthians na partida de ida pela mesma competição, mas lembrou que os paulistas têm a chance de dar a volta por cima. O que não vai acontecer se o Vasco bobear na partida desta quinta-feira, às 21h50, em São Januário.

- Não podemos ser surpreendidos. Lembrei a eles do resultado do Corinthians. Eles têm tempo para corrigir e se recuperar. Amanhã, se não estivermos totalmente concentrados, se houver uma surpresa, ela se confirma. Não há um terceiro jogo. Fiz o alerta para não deixarmos a distração tomar conta. Não podemos ser surpreendidos - diz o técnico, que lembrou novamente do Timão, ao citar a forma lenta como o Vasco começou a partida do último domingo.

- Temos que estar bem atentos. Contra o Corinthians, no domingo, iniciamos bem abaixo do nosso ritmo. Não tomamos o segundo gol por acaso.

Questionado a respeito da escalação do Nacional, que deve colocar um time misto em São Januário, o treinador mostrou que já fez o dever de casa e conhece a equipe que provavelmente vai entrar em campo contra o Vasco.

- Pela escalação que vimos estão com seis ou sete jogadores que atuaram a primeira partida. Só o Bismarck, que era do Fortaleza, e um outro que não vão para a partida. Mas é praticamente o mesmo número de jogadores que a gente não vai ter - lembra Dorival.

Nas contas de Dorival, são seis desfalques ao todo no Vasco. Fagner, que viajou para a Alemanha para resolver sua mudança, Rafael Vaz e André, que não jogam a Copa do Brasil pelo Vasco, Juninho e Wendel, poupados, além de Eder Luis, que o treinador ainda põe na lista de desfalques, embora este último tenha sido emprestado.

- O Nacional tem um time traiçoeiro, com jogadores de habilidade e de velocidade. Temos que ter cuidado especial. A vaga não está definida. É um jogo perigoso no qual o torcedor vai ter que ter paciência - avisa o treinador do Vasco.