Douglas chegou por empréstimo ao Vasco em baixa. No violento protesto da torcida do Corinthians no início do ano, com direito a invasão ao centro de treinamento, o meia foi um dos mais criticados, fato que pesou para sua mudança de ares. No Vasco, porém, encontrou a sequência de jogos que buscava, se tornou homem de confiança do técnico Adilson Batista e tem apresentado como trunfo sua bola parada, fundamento que originou todos os seus sete gols pelo Cruzmaltino até aqui, sendo dois de falta e cinco de pênalti.
O camisa 10 ainda poderia ter computado mais dois tentos deste modo, mas a interpretação da arbitragem impediu seu somatório. O primeiro aconteceu logo na sua estreia, no clássico contra o Flamengo, ainda pelo Campeonato Carioca. Na ocasião, cobrou falta com perfeição e a bola nitidamente entrou, mas o auxiliar inacreditavelmente não enxergou desta maneira.
O segundo foi mais recente, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil diante da Ponte Preta, em São Januário. No duelo, vencido pelo Vasco por 2 a 1, ele marcou um de pênalti e cobrou escanteio que desviou no atacante Rafael Costa, da Macaca. O árbitro, porém, marcou na súmula gol contra.
Mesmo com pouco tempo, Douglas ficou a poucos minutos de entrar para a história do clube. Na final do Estadual, contra o Flamengo, foi dele o gol de pênalti feito pelo Vasco que garantia o título até então para o Cruzmaltino. No entanto, aos 46 minutos do segundo, Márcio Araújo, em impedimento, empatou e levou o caneco para a Gávea.
Dono da camisa 10 vascaína, Douglas goza de muito prestígio junto ao técnico Adilson Batista. Aos mais próximos, o treinador já declarou que considera o jogador um "craque". Por conta disso, tenta, sempre que pode, armar sua equipe de modo que deixe o meia livre para criar.
Douglas tem contrato de empréstimo até dezembro de 2014 e o Cruzmaltino tem a opção de compra.