Em 1982, quando Caio Júnior ainda era juvenil do Grêmio, Antônio Lopes já comandava o Vasco contra o Flamengo. Muitos anos se passaram e, finalmente, o atual comandante rubro-negro estará no banco contra o técnico vascaíno, veterano no Clássico dos Milhões.
Com pouco mais de dois meses na Gávea, Caio Júnior já conhece o sabor de um clássico estadual. Em sua estréia em partidas desse porte, o Flamengo venceu os reservas do Fluminense por 1 a 0, gol de pênalti de Leonardo Moura.
Ontem, na antevéspera do encontro de gigantes no Maracanã, Caio Júnior não escondeu a ansiedade em disputar o primeiro Clássico dos Milhões de sua carreira. E lembrou o sucesso recente quando comandou o Palmeiras.
– Estou ansioso. Disputei vários clássicos como atleta e como técnico. Contra o Corinthians, ganhei três seguidos, o que foi uma marca histórica, pois só havia acontecido no início do século. Essas marcas são bacanas e espero obtê-las também aqui no Rio – afirmou o treinador.
Indagado se o Flamengo x Vasco é mais complicado do que Corinthians x Palmeiras, Caio Júnior ficou um pouco em cima do muro. Preferiu limitar-se a dizer que o clássico paulista também era muito difícil.
Ele revelou ainda uma coincidência sobre um antigo encontro com Antônio Lopes, a quem elogiou.
– É sempre bacana enfrentá-lo e isso é algo que me motiva muito. Respeito o Lopes. Quando fiz curso de técnico no Rio, ele foi um dos palestrantes – concluiu Caio.
Pelo Palmeiras, Caio Júnior venceu o Corinthians três vezes seguidas e fez história no clássico paulista
A figura
Caio Júnior
TÉCNICO DEBUTANTE
1 título conquistou Caio Júnior em sua carreira de treinador. Foi a Copa Interior do Paraná, comandando o Cianorte.
43 anos tem o treinador, que nasceu no dia 8 de março de 1963, na cidade de Cascavel (PR)
A boa
Jovem e moderno, o treinador surpreendeu a todos e está comandando com pulso firme o Flamengo. O time tem uma padrão de jogo e está na liderança.
A rodagem
A falta de experiência em clássicos pode pesar contra.
Fez história
Caio Júnior
PÉ-QUENTE
“Estou ansioso. Disputei vários clássicos como atleta e como técnico. Contra o Corinthians ganhei três partidas seguidas, o que só havia acontecido no início do século”