O Vasco não tem pressa para anunciar um novo vice-presidente de futebol depois da saída de Fred Lopes, na última sexta-feira. Com a exoneração, o presidente Alexandre Campello acumula temporariamente o cargo. Na última sexta-feira, data que marcou a saída do cartola, Campello deixou a Delegacia de São Cristóvão, onde foi fazer queixa de torcedores que invadiram o treino em São Januário, direto para a concentração vascaína, na Barra da Tijuca.
Comunicou ao técnico Zé Ricardo os últimos episódios e deu respaldo a Paulo Pelaipe, diretor executivo, e a Newton Drummond, gerente de futebol. Com Fred Lopes, a dupla gaúcha, com longas passagens por Grêmio e Internacional, respectivamente, passavam longe das decisões e das ações do departamento. A relação era amistosa, mas os dois tinham pouco espaço pela maneira de Lopes trabalhar.
Campello pediu para que Pelaipe e Newton dessem continuidade ao que estava sendo tocado por Fred Lopes - como a contratação do goleiro Fernando Miguel, do Vitória, que está próximo de ser anunciado até o fim de 2019 - o jogador vai rescindir com o rubro-negro baiano. A missão é árdua. Sem dinheiro, o Vasco está atrás de três jogadores, pelo menos. O departamento de futebol analisa nomes de laterais, de um segundo volante e de um atacante.
A imprensa colombiana noticiou o interesse em Wilson Morelo, atacante do Independiente Santa Fé. O nome foi analisado pelo clube, mas o jogador seria o sexto estrangeiro no elenco cruz-maltino - só cinco podem ser relacionados para a mesma partida no futebol brasileiro. Artilheiro da Libertadores 2018 até aqui, o que o deixa valorizado, ele só poderia jogar a partir de 16 de julho, quando abre a janela de transferências no futebol brasileiro novamente.
Embora acumule a vice-presidência, Campello procura um novo nome para o futebol. O apoio público de José Luis Moreira - antigo dono da pasta nas gestões Eurico Miranda - indica uma possível composição, em meio à reestruturação política da administração Alexandre Campello.