Os números do Vasco são ruins, com apenas 13 pontos em 17 partidas. A pontaria, pior. Oito gols marcados e incríveis 29 sofridos. A defesa vem sendo um Deus nos acuda. Mas, ao menos, o discurso é de esperança. Aos 36 anos, o volante Guiñazu garante não viver seu pior momento na carreira e aposta que ao menos um empate com o Santos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, às 21h, pode começar a mudar o rumo do time no Brasileiro. Segundo ele, é preciso acreditar na fuga do rebaixamento à Série B.
“Será outra decisão e temos que somar pontos. Quando se chega nessa situação, entra o desespero porque queremos vencer. Treinamos para isso. Não tenha dúvida de que é uma final para nós. Mas não me desespero. Temos que ter a autocrítica de saber que a situação não é confortável”, comentou Guiñazu.
NENÊ JÁ ESTÁ REGULARIZADO
Em 2013, o volante estava machucado e apenas viu de perto a queda para a Série B. Desta vez, porém, espera capitanear a equipe para longe dos mares revoltos: “Se não acreditasse na reação do Vasco, não jogaria mais bola e não estaria nesse grupo. Continuem acreditando, esse time tem muita força. Tenho certeza de que vamos sair dessa.”
Na corda bamba, Celso Roth fez mistério no treino de ontem, em São Januário, mas ensaia mudanças. Luan não treinou mais uma vez e está fora. O zagueiro se recupera de estiramento na coxa direita e Jomar deve seguir no time. Julio Cesar também pode começar jogando na lateral esquerda, na vaga de Christiano.
Após a atividade, o atacante Nenê e o zagueiro Rafael Vaz treinaram cobranças de falta. Nenê mostrou boa pontaria e está regularizado, mas só deve estrear contra o Coritiba, sábado, no Maracanã.