Depois de muita comemoração desde a noite da última quarta-feira, com o título inédito da Copa do Brasil e a chegada do ídolo Juninho Pernambucano, o Vasco com um time misto pretendia estender os festejos por mais tempo. Contudo, um gol sofrido diante do Figueirense, aos 44 minutos do segundo tempo, deu um gosto amargo ao final de semana cruz-maltino.
Antes de a bola rolar, o clima era de muita festa. E não era para menos. Se não bastasse a conquista do torneio, a reapresentação oficial de Juninho fez com que a torcida comparecesse em peso em São Januário. Mas, com o jogo em andamento, as coisas não andaram conforme todos planejavam.
O Vasco até começou melhor e abriu o placar em boa jogada da dupla de ataque. Éder Luís achou Élton na área, que, de canhota, acertou o canto do gol adversário. Logo em seguida, o endiabrado Éder perdeu boas chances de ampliar. No final, o velho ditado se fez valer: quem não faz, toma.
Por isso, Éder Luís faz questão de deixar claro que o zagueiro Fernando, que pouco antes de tomar o gol havia reclamado de câimbra - mas como o técnico Ricardo Gomes já tinha feito as três substituições, não pôde tirá-lo - não foi o culpado pelo tropeço da equipe. Afinal, era o defensor quem marcava o atacante Aloísio, autor do gol do Figueirense.
A festa fica para o torcedor, mas para a gente a luta continua. O Fernando acabou sentindo câimbra ali no final, e é claro que isso prejudica um pouco. Mas sabemos que ele tentou ajudar da melhor maneira possível.
Com o resultado, o time chegou aos sete pontos na competição. E na próxima rodada vai encarar o Grêmio, no estádio Olímpico.