A 11 jogos do fim da Série B, o Vasco tem, enfim, o nome de seu ataque: Éderson. Contratado há pouco mais de dois meses, ele participou de 11 partidas da Série B e fez cinco gols. O número, ainda que não seja excepcional, é maior do que o de todos os seus companheiros de posição na competição. São eles: Thalles, Leandrão, Junior Dutra, Caio Monteiro, Eder Luis e Jorge Henrique. Os dois gols marcados no sábado, contra o Atlético-GO, mostraram um dos principais motivos pelos quais Éderson foi uma aposta da diretoria cruz-maltina: saber finalizar.
Junior Dutra, que não atuou sábado por causa de dores musculares, é a atual dupla de Éderson. O caso de Jorge Henrique é um pouco diferente, já que seu principal atributo, de acordo com o próprio Jorginho, é sua importância tática para a equipe. Jorge Henrique costuma ser incansável na marcação, mas não marcou um gol sequer em 21 jogos como titular na Série B.
Depois da saída do colombiano Riascos, no início da competição, "indefinição" virou a palavra do ataque cruz-maltino. Jorginho alternou diversas vezes Thalles e Leandrão, ambos com características de centroavante. Os dois, somando, marcaram cinco vezes.
O que ainda preocupava a comissão cruz-maltina era a intensidade física de Éderson e também de Junior Dutra. Como os dois chegaram com a temporada em andamento, mostraram mais dificuldades em adquirir o ritmo ideal de jogo. No sábado, porém, Jorginho elogiou Éderson nesse sentido, além dos gols:
- Nossa equipe foi tão intensa que o Éderson correu por volta de 70 minutos a 17 km/h, não é fácil. É quase impossível - disse Jorginho.
Para a próxima rodada, contra o Náutico, sábado (01/10), na Arena Pernambuco, tanto Éderson quanto Junior Dutra devem estar à disposição. O Vasco é líder isolado da Série B, com 51 pontos, três a mais do que o segundo colocado, Atlético-GO.