Na última vez em que esteve no Maracanã por um clube do Rio, Edílson participou do empate de 1 a 1 do Flamengo com a Ponte Preta, em dezembro de 2003, pelo Campeonato Brasileiro. Pouco mais de dois anos depois, o Capetinha voltará ao maior palco do futebol brasileiro no clássico de amanhã, contra o Fluminense.
Mesmo sem jogar há quase três meses e tendo treinado apenas com bola na sexta, o atacante pediu ao técnico Renato Gaúcho para ser relacionado para o clássico. Apesar do mistério em torno da formação titular, que será divulgada somente momentos antes da partida, Edílson não vê problemas em ficar no banco e acredita que o mais importante é estar perto dos novos companheiros.
- São três meses sem jogar e um clássico não se ganha só com 11 jogadores. Estou acostumado a jogos difíceis e quero ficar à disposição para ajudar. Quanto mais rápido entrar, mais fácil será meu entrosamento com o grupo. A motivação é tanta que posso jogar mais tempo do que se imagina - acredita Edílson.
Aos 34 anos, independente financeiramente e bem-sucedido com seus negócios em Salvador, Edílson pertence a um seleto grupo de jogadores que ainda joga por prazer. Mas, com uma carreira vitoriosa, ele não se permite acomodação. Por isso mesmo, colocou-se à disposição para ficar no banco.
- Nem lembro mais quando fiquei pela última vez no banco. Mas isso pouco importa. Quero ser útil e sei que ainda posso ser.
O acerto com o Vasco permitiu a Edílson voltar a viver na cidade que considera o segundo lar. Baiano de nascimento, o Capetinha não esconde o amor pelo Rio.
- Sempre fui feliz no Rio e me sinto em casa aqui. Sou um carioca também - sentencia o atacante, que voltará a morar do Leblon.