Futebol

Edílson quer desequilibrar na decisão com sua experiência

Jogador mais experiente na decisão que terá o capítulo final amanhã, no Maracanã, Edilson sempre diz que cresce nos momentos decisivos. A história está aí para provar que não é bravata do Capetinha. Na hora em que a coisa aperta - como agora, com o Vasco precisando ganhar por diferença de três gols -, o camisa 10 da Colina apela para gols importantes no currículo.

No Estadual de 2001, por exemplo, Petkovic se tornou o herói do título do Fla porque foi o autor do gol da vitória aos 42 minutos do segundo tempo. Mas poucos se recordam que, antes do gol do sérvio, Edilson fizera dois para o Rubro-Negro.

Os exemplos vão além. O Capetinha já ajudou Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras com gols decisivos. Agora, aos 35 anos, e certo de que dificilmente terá outra chance de estar em uma final de Copa do Brasil - campeonato, aliás, que falta ganhar -, Edilson tem, mais uma vez, a oportunidade de fazer a sua estrela brilhar.

Na própria Copa do Brasil-2006, o Capetinha foi fundamental para o Vasco. Na partida de volta das quartas-de-final marcou dois gols - um deles lindo, após jogada individual e ajudou o time a eliminar o Volta Redonda. Já nas semifinais, o atacante pôs os vascaínos em vantagem contra o até então favorito Fluminense ao fazer, no fim do primeiro jogo, o gol da vitória.

Foi nesse dia que o Capetinha marcou pela última vez. Em seguida, passou em branco contra o próprio Flu, Corinthians, Botafogo e São Paulo, jogo em que machucou o tornozelo. Recuperou-se durante a pausa para a Copa do Mundo, mas, desde que o futebol recomeçou no Brasil, Edilson atuou três vezes (contra Palmeiras, Flamengo e Atlético Paranaense) e também não marcou. O jejum está longe de tirar o seu sono, muito mais interessado em ver o Vasco campeão. E avisou: - Não tem essa de esperar o Flamengo. Vamos pressionar desde o início, como fizemos contra o Atlético Paranaense. É jogando com coragem que vamos conquistar o título.

E se decisão é com Edilson, a torcida cruzmaltina pode partir para o Maracanã confiante. Até porque, foi com gols de ex-flamenguistas - Tita, em 1987, e Cocada, no ano seguinte - que o Vasco ganhou os seus dois últimos títulos sobre o rival. Quem sabe amanhã a história se repete e o atacante \"pague\" com juros o que fez em 2001, entrando para a galeria de ídolos da Colina?

- O futebol é imprevisível. Tudo pode acontecer. Por isso, nós precisamos entrar em campo como vencedores, querendo ganhar - disse.

Fonte: Lance
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