Apagado dentro de campo tanto em Recife quanto em São Januário, o Vasco foi conduzido ao nervosismo pelo fato de ter que buscar o resultado de três gols e ninguém melhor que Edmundo para inervar o time e a torcida que incentivou até o último minuto quando o próprio fez o gol que levou a disputa para os pênaltis. Mesmo sem boa atuação ao longo do jogo, o atacante fez seu papel de herói e vilão em curto espaço de tempo. Mais uma noite que ele chuta as pretensões do Vasco para o espaço.
Na cobrança dos pênaltis foi o primeiro a colocar a bola na marca da cau e, como de costume, isolou a bola. Não é a primeira, nem a segunda e muito menos a terceira cobrança de pênalti que Edmundo compromete o avanço do Vasco numa competição.
Nesse momento crucial do jogo, fica cada vez mais evidente que o lado psicológico é o diferencial e mais uma vez Edmundo mostrou que não é o jogador adeqüado para este tipo de de cisão. Deveria ter sido substituído pelo fato de não conseguir se desvenciliar da forte marcação dos zagueiros pernambucanos.