Com uma candidatura única, Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da CBF por unanimidade pelos próximos quatro anos.
Mesmo com toda dificuldade, conseguimos esse objetivo. Para uns, melhorou mais. Para outros, melhorou menos. Mas que melhorou, melhorou
Ednaldo Rodrigues, após ser reeleito
O que aconteceu
Clubes e federações se reuniram na manhã de hoje na sede da entidade, no bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste (RJ).
O dirigente contava com o apoio de 27 federações estaduais e 26 clubes, o que inviabilizava o registro de qualquer outro concorrente.
O próximo ciclo de Ednaldo no poder começa em 2026 e acaba em 2030. A chapa registrada teve o nome de "Por um futuro mais inclusivo e sem discriminação de qualquer natureza" e contou, entre os vice-presidentes, com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF. O dirigente, que chegou a flertar com Ronaldo, voltou a se aliar quando percebeu que não poderia ganhar a eleição.
Além dele há outros sete vices: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
A CBF também comunicou que houve apoio de 13 clubes da Série A no registro da chapa. Na lista, estão Palmeiras, São Paulo, Inter, Grêmio, Juventude, Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Bahia, Sport, Vitória e Ceará.
Desta forma, até o antes desafeto John Textor, dono do Botafogo, endossou sua reeleição. Houve ainda 13 times da Série B que registraram apoio. Assim, do total do colégio eleitoral, Ednaldo só não teve apoio de seis votantes.
Na manhã de hoje, porém, os 67 representantes votaram no dirigente, confirmando 100% de aprovação em Rodrigues.
Ronaldo desistiu de candidatura
Já tinha ficado claro que Ednaldo seria candidato único quando o ex-jogador Ronaldo desistiu de sua candidatura. Ele abandonou o pleito ao ser rejeitado pelas federações que não aceitaram conversar sobre um possível apoio.
Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido pela Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e para o qual tivemos significativas subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 clubes da Série B. Com isso, a gente vai procurar fazer um mandato que busque cada vez mais o fomento do futebol brasileiro, lutando pela purificação desse futebol e pela inclusão social e principalmente no combate ao racismo e a todo tipo de discriminação
Ednaldo Rodrigues, à CBF TV
*Em atualização