Quando estava vivendo seu melhor momento com a camisa do Vasco, uma lesão muscular na coxa direita o tirou do time. Foram pouco mais de 20 dias afastado, mas agora Eduardo Costa está pronto para voltar. E com muita disposição para recuperar seu espaço. O volante sabe que Fellipe Bastos, seu substituto, entrou muito bem e recuperar a vaga não vai ser uma missão fácil. Mas ele conta com uma carta na manga: além da qualidade, a experiência acumulada nos 28 anos de idade.
- Sempre pensei que os gestos valem muito mais do que palavras. Sempre procuro, através das minhas atitudes em campo, passar tranquilidade para os jogadores mais jovens, fazer com que eles olhem para mim e se sintam mais seguros e confiantes para jogar. Acho que a experiência deve ser demonstrada dessa forma, não somente com palavras - afirmou o volante, que também elogiou a chegada de mais nomes experientes como Leandro, Alecsandro e Diego Souza.
- Eles são atletas com bagagem, acostumados a conquistar títulos. Sem que eles percebam, passam esse espírito vencedor para os outros jogadores. A diretoria fez um esforço para montar um grande time e a cabeça de todos mudou do primeiro turno para cá - disse.
Eduardo Costa garante que as dores e os incômodos já fazem parte do passado. Tanto é que vem treinando sem qualquer tipo de problema há mais de uma semana e na manhã desta quarta-feira chegou a ser testado entre os titulares. Mas o período fora do time não foi fácil. Para voltar o mais rapidamente possível, chegou a treinar enquanto o restante do grupo curtia a sonhada folga, como na última segunda-feira. Tanto é que agora ele não esconde a alegria por poder voltar a ser relacionado. A expectativa é grande.
- Estou no melhor da minha condição física. Agora só falta readquirir ritmo de jogo, mas isso vai acontecer naturalmente, com o decorrer dos jogos. Não estou com receio algum de participar das jogadas nem sentindo qualquer tipo de dor. Mesmo se tivesse, não iria querer ficar de fora do grupo nesse momento. A vontade de estar à disposição para um jogo decisivo faz a gente passar por cima de qualquer dificuldade - disse Eduardo.
A disputa com Fellipe Bastos envolve também uma mudança de comportamento tático do Vasco. Eduardo Costa costuma jogar mais preso na defesa, auxiliando a marcação. Já Bastos atua como um segundo volante clássico, sempre subindo quando possível. A decisão cabe ao técnico Ricardo Gomes, que sempre leva em conta o esquema dos adversários. Para muitos, pelo Olaria ser um clube considerado pequeno, o Vasco deveria se lançar ao ataque sem nem pensar. Mas Eduardo Costa prega cuidado.
- O Olaria mostrou no último jogo que conhece bem a nossa equipe e tem todo nosso respeito. Vamos precisar ter cautela e paciência para chegar aos gols - finalizou.