Quatro exames, três lesões em três locais diferentes e fortes dores pós-jogo intermináveis. O panorama muscular de Tenorio não é simples e não tem dado trégua para o departamento médico do Vasco, que se preocupa com o fim da temporada do atacante. Desta vez, o exame de imagem feito na tarde de segunda-feira indicou um estiramento leve na coxa direita, que deve ser o suficiente para afastá-lo de dez dias de trabalhos e duas partidas do Brasileirão.
Sem uma preparação adequada, por ter sido contratado com as competições em andamento, em fevereiro, e com o atenuante da operação no tendão de Aquiles, o Demolidor vem sendo encontrando um obstáculo em seu seu próprio físico, um aliado importante quando a bola rola. Ele já acumula pequenos problemas no púbis e em ambas as coxas. Mesmo poupado no empate com a Ponte Preta, semana passada, seu corpo não teve o descanso suficiente.
- Ele tem muita força, quer sempre jogar, mas não dá. O relato da dor depende do jogador, mas tem hora que precisamos tirá-lo. Mesmo que fosse um edema mínimo, para o jogo de sábado, neste caso, seria complicado porque são etapas de liberação clínca, volta à preparação física, avaliação da comissão técnica após treino com bola... É necessário paciência para que o Tenoruo não fique fora do restante dos jogos - detalhou o médico Albino Pinto.
Atlético-GO e São Paulo são os próximos adversários. O duelo com o Tricolor Paulista, quinto colocado e, portanto, direto por uma vaga no G-4, acontece na quarta-feira que vem, mas não haverá tempo hábil para recuperar o equatoriano, em tratamento gradativo. Eder Luis entra.