As ações contra Eurico são quase inesgotáveis. Um levantamento no Tribunal de Justiça do Rio registra 12 processos, sejam cobranças de dívidas, pedidos de indenização por danos morais e até por agressão física.
Entre elas, consta a celebração de acordo para encerrar ação no valor de R$600 mil movida pelo ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, que foi xingado por Eurico por ter impedido a continuação da final da Copa João Havelange, em 2000, após desabamento de parte do alambrado de São Januário.
Acusada pelo dirigente de manipular resultados, a Parmalat, ex-parceira de Palmeiras e Juventude, pediu a penhora da lancha e da casa que Eurico tem em Angra.
Indiretamente, ele também é alvo de ações. Na área trabalhista, o clube responde por cerca de 120 processos que teriam sido originados sob a sua administração. A reclamação movida por Edmundo não deixa dúvida disso, já que tem o dirigente como réu.
Na Justiça Federal, além da condenação em primeira instância por sonegação, Eurico responde a pelo menos mais dois processos. Num deles, teve imóvel penhorado para ser revertido em créditos fiscais à União. Noutro, responde por crime de resistência à execução de ordem judicial.