Circula pelas redes sociais imagem demonstrando que a SAF, já em seu nascedouro, tem contra si diversos protestos.
Isso reforça o estelionato cometido com a promessa de que a venda (doação) do futebol resolveria o problema de fluxo de caixa e proporcionaria a solução imediata frente ao nosso passivo, que sequer foi transferido de forma integral à SAF.
Mais, o fato de existir protestos de valores diminutos, em especial um de R$ 302,00, comprova, em cores fortes, o absoluto desdém com o nome, a imagem e a credibilidade junto ao mercado.
Quem não paga um valor diminuto à um prestador de serviço e sequer se preocupa em evitar o protesto ao ser notificado para tal deixa claro que não está nem aí. O desdém salta aos olhos!
A coisa fica ainda mais grave quando esse indecoroso calote se dá no momento em que o mercado nutria a esperança (justa ou não) de que a SAF, administrada por um grupo americano, traria capacitação milionária e solução financeira imediata. Afinal, a promessa do fundo, que arrotou liquidez bilionária, era de igualdade orçamentária imediata com o nosso arquirrival.
Isso, somado a todo estado de coisas que acomete o futebol e sua administração, bem como às denúncias sobre a empresa controladora, joga a credibilidade da Vasco SAF na lata do lixo já no primeiro ano de funcionamento, refletindo de forma direta nos resultados, pífios até aqui.
Daí porque todos os questionamentos e dúvidas, que têm dificultado a correção dos rumos do mal planejamento e da péssima execução, são naturais.
De um lado, uma SAF aprovada no atropelo e em condições obscuras à um fundo americano novo, tão obscuro quanto, sem expertise e que não está dando a mínima em se portar como um caloteiro recalcitrante já em seu nascedouro, apesar de já auferir receitas milionárias provenientes dos ativos herdados do CRVG.
De outro, o mais que centenário CRVG, construtor de toda a história, que apesar de todas as dificuldades enfrentava esses problemas com muito mais fidalguia e criatividade.
Essa balança é levada em consideração pelo mercado e o receio é a frustração dos agentes são inevitáveis.
Perfumarias e profissionalismos de prateleira não resolvem os problemas. Muito pelo contrário. Por isso a conta chegou a galope.