O Vasco resolveu entrar no processo de discussão da criação de uma liga do futebol brasileiro a reboque do Flamengo.
Ao constatar o resultado inevitável dessa absurda opção, começou a flertar com a LFF, encabeçada pelo Fluminense.
Em meio a esse movimento resolveu embarcar como vagão de Botafogo, Cruzeiro e Coritiba numa posição de centro, espécie de mediador entre os dois blocos, com indicação que vai aderir à LFF ganhando menos que Cruzeiro, Atlético, Inter e Fluminense, ainda que pequena a diferença.
Impressionante como a longa manus terceirizada da gestão Mais Vasco é tão incompetente e covarde quanto os vendilhões.
A terceirização não mudou em nada a falta de compromisso e responsabilidade com o Vasco.
Pior que mais um rebaixamento esportivo (torço para que não ocorra), será esse rebaixamento moral e financeiro. Esse último poderá representar a consolidação do cenário que desenhou o futebol brasileiro tal como hoje, perenizando e tornando irreparável o dano que a turma dos vendilhões inaugurou em 2011.
É preciso mudar. Não há como ser representado numa negociação que definirá o rumo do futebol brasileiro por agentes terceirizados sem qualquer vínculo com a instituição, especialmente quando por baixo de suas vestes está o “manto rubro-negro”.
Da mesma forma, não há espaço para vendilhões, que confessadamente pensam o Vasco como “uns 80% do Flamengo”.
Por isso estamos nessa jornada em prol de uma pactuação de Vasco para resgatar os valores e princípios de nossa fundação. Com compromisso, responsabilidade e representatividade vamos resgatar o Gigante da Colina.