Com problemas financeiros, o Vasco busca receitas para sanar dívidas sobretudo com os jogadores do elenco. Patrocínios, royalties com licenciamentos, renda, tudo entra no pacote para conseguir mais dinheiro. E, claro, a venda de jogadores. Uma boa negociação pode render dividendos para manter pelo menos um ano a folha de pagamento do departamento de futebol. Por isso, propostas com altos valores pelas duas jóias recentes de São Januário, Rômulo e Dedé, podem ser irrecusáveis.
Principalmente pelo volante. Rômulo não tem a mesma idolatria do zagueiro logo a sua saída não teria o mesmo impacto que a venda de Dedé. O clube já se movimenta para preparar um projeto pela permanência de Dedé, que tem contrato até 2014. Os dirigentes negam que tenham recebido qualquer proposta oficial pelos dois recentemente e a tentativa é mantê-los ao menos até o fim do ano. Os jogadores reafirmam sempre que possível a vontade de permanecer no clube por mais tempo.
No entanto, com a convocação para a seleção brasileira, Rômulo, que já foi sondado por alguns clubes europeus, será ainda mais valorizado. Além disso, o Vasco detém somente 50% dos direitos econômicos do volante que tem vínculo até 2015 e rescisão contratual alta. O restante está dividido igualmente entre o Porto de Caruaru, clube de origem do volante, e um grupo de empresários.
Com a abertura da janela de transferências no fim de junho, as propostas oficiais são esperadas, mas os representantes do jogador admitem que Rômulo só sairá para um clube de ponta europeu.