ArquibaVasco ◤✠◢ @ArquibaVasco
O grupo ArquibaVasco vem, por meio desta nota, demonstrar sua total insatisfação com as decisões absurdas que a diretoria tomou no dia de ontem.
Em um período difícil para todos os brasileiros, com a pandemia e o desemprego altíssimo, a gestão Salgado dá um exemplo que não deve ser seguido por nenhum clube ou empresa.
O DNA social do Vasco foi simplesmente esquecido, é desumano e estarrecedor demitir 186 funcionários, colocando esses sem uma renda que é tão importante nesse momento.
É inevitável a redução do quadro, porém do jeito que está sendo feito mostra que o Vasco perdeu sua essência. É claro que em qualquer gestão você teria um “downsize” no quadro funcional, mas é desumano ver essas 186 famílias como meros indicadores de gestão, no meio de uma pandemia, sobretudo para justificar o cumprimento de boas práticas de gestão, aderentes ao momento atual do mercado de trabalho, que reduz o emprego pela baixa atividade econômica e pela substituição tecnológica, sob o respaldo da diretriz de austeridade que embasa esse projeto medíocre para o Vasco da Gama.
Cabe salientar, que o ceticismo quanto a recuperação financeira é latente, uma vez que querem repetir o case do rival, mas:
- Não possuem as cotas de direito de transmissão desiguais que lhes eram e são pagas;
- Não possuem influência no judiciário para evitar o pagamento devido de mais de 100 milhões sonegados de ISS junto à prefeitura,
- Não contam com desembargadores que recorrentemente suspendem as penhoras de mais de 100 milhões do rival e executam as do Vasco.
- Não tem uma mídia à disposição fomentando talentos que não existem e que acabam precificados por valores de centenas de milhões, o que elucida as externalidades positivas à gestão que impulsionaram e ajudam e muito a justificar a recuperação financeira do rival. Externalidades estas que o Vasco da Gama não possui.
Vale ressaltar que o Adriano Mendes em entrevista para a Pluri foi questionado sobre depender de uma receita estocástica e o mesmo respondeu: qual clube prosperou e municiou seu caixa sem venda de jogadores, introduzindo a ideia de que este tipo de receita é vital, inerente e alicerce para qualquer recuperação ou prosperidade financeira.
Posto isto, parece totalmente falaciosa esta fala dentro da realidade do Vasco, pois não investimos na base ao ponto de tornar premissa de previsão orçamentária de receitas, a venda de jogadores da base por valores que trouxessem efetivamente uma melhora da situação financeira do Club.
Adicionalmente conforme supracitado, não temos a mídia ao nosso lado para gerar agregação de valor aos atletas e precificá-los por valores que gerariam caixa suficiente para reduzir significativamente o passivo circulante e tirar o clube da asfixia financeira.
Este plano de recuperação que poderia ser chamado de "Na Sombra do Rival Às Avessas ", alicerçado por austeridade, fidcs, debentures, vendas da base sem os privilégios do rival não inspira um olhar de dias melhores para o Vasco da Gama.
Parece piada, um presidente, lenda do mercado financeiro, não conseguir cumprir o discurso de campanha e o que se espera, que é trazer dinheiro. Afinal, a economia relatada será na competência, porque o Vasco já não vem pagando e essa gestão não dá sinais de que teremos aportes financeiros para municiar o caixa no curto prazo, o que poderia manter a empregabilidade dos membros dessas 186 famílias nesse período nefasto, nessa hecatombe que estamos vivendo com a pandemia de Covid-19.
O ArquibaVasco sempre foi um grupo que defendeu funcionários, moradores da comunidade e atletas. Nós levamos o lado social e humano muito a sério e colocamos sempre como prioridades o bem-estar de todos que trabalham em prol de um Vasco melhor. Esse é um valor INEGOCIÁVEL do grupo.
Nos assusta o quanto os que lá estão não gostam de São Januário. É incrível como fazem de tudo para se afastarem de São Cristóvão.
Nós temos uma gestão totalmente elitista e tecnocrata, que odeia ir para São Januário e prefere outros estádios, que odeia a Arquibancada do Vasco, que fala que o ticket é muito baixo já desde hoje.
A intenção é cada vez ficar mais longe das comunidades e cada vez mais segregar os vascaínos.
O Fim dos Esportes Olímpicos é outro absurdo sem tamanho.
Pelo visto, a transição com o ex VP de Desportos Terrestres, Francisco Vilanova, não foi bem feita, se é que existiu. Temos um ex VP que nunca fez nada pelos atletas, nunca teve um projeto, com reclamações extensas e trabalho pífio. E agora temos um VP que trabalha embarcado, só se encontra no Vasco de 15 em 15 dias e se encontra totalmente perdido. É revoltante que a potência olímpica e a tradição que é o Vasco em outros esportes, como o atletismo (que está no nosso hino), seja tratada dessa forma. Com insignificância e desprezo.
Há de se constar que o nosso grupo ficou durante 3 anos ajudando financeiramente e de outras maneiras muitos atletas do Vasco. Esses mesmos atletas, que passam dificuldades imensas e mesmo assim representam com louvor a Cruz de Malta. Promessas do esporte, atletas de seleção, com um futuro promissor que tem seus sonhos ceifados por essa diretoria irresponsável.
Além disso, fomos pegos de surpresa pelo fechamento da sede do Calabouço, local que era o único ponto de lazer para o associado Vascaíno. Como se não bastasse o desrespeito ao nosso voto, agora perdemos por tempo indeterminado o único “escape” positivo ainda restante de ser sócio do Vasco.
Os absurdos não param. Em Janeiro, o VP de Responsabilidade Social e História, garantiu que o Vasco assumiria a gestão do Centro Cultural Candido José de Araújo - Centro Cultural Candinho. Hoje, o mesmo informou que não consegue arcar com o aluguel de 7 (SETE) mil reais. Não é possível que o Vasco não consiga pagar um aluguel de 7 mil reais. É inadmissível o Vasco abrir mão de sua história, da sua fundação. Mais uma vez, o Vasco vai esquecendo seu DNA e arrancando suas raízes.
A forma que entraram diz muito sobre o que essa gestão pretende ser. Desrespeitaram o sócio, rasgaram o Estatuto, fizeram piadas e gozações. Tentam de todas as formas apagar e manchar nossa história, NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA.
O ArquibaVasco sempre foi um grupo que trabalhou em prol do Vasco. Sempre ajudando o clube quando fomos solicitados. O DNA do Vasco e do Arquiba são os mesmos. A nossa prioridade sempre vai ser o Vascaíno e o bem-estar geral de todos e por isso, não mediremos esforços para resgatar o Vasco que conhecemos. Nossos valores são INEGOCIÁVEIS.
Aos 186 funcionários demitidos, ficam nossos agradecimentos aos serviços prestados e por tentarem fazer um Vasco melhor. Mesmo sem salários, sempre tentaram fazer o impossível para o Vasco andar, não esqueceremos e sempre lutaremos por vocês. O Vasco são vocês, não eles.
Essa História de ser inclusivo e promover o bem-estar social para quem é pobre, só serve para posarem de empáticos com o povão e se vangloriar com os amigos por fingir ter consciência social com o time que torce. Mas na hora de praticar a essência do VASCO, a atitude é sempre a antítese de tudo que o Vasco representa. Viver o Vasco com essa mentalidade, é hipocrisia!
O ArquibaVasco vai sustentar o fardo até os últimos dias de nossas vidas.
TORCE, VIAJA E VOTA!