O Vasco venceu o Botafogo por 4 a 2 no clássico deste domingo, pela nona rodada da Taça Guanabara e entrou no G-4 da competição. A vitória de virada dos visitantes aconteceu principalmente pelo segundo tempo da equipe no Nilton Santos. A equipe terminará a Taça Guanabara sem derrotas em clássicos.
- Sempre falamos o mesmo tanto com Ramón quanto o grupo: clássico é vida ou morte. Pode não jogar tão bem, mas sabe que tem que lutar. Viemos de uma escola de River x Boca, onde perde e morre. Essa mentalidade que o grupo está adquirindo. E seguimos lutando, vamos seguir até o final.
Desde que Ramón e Emiliano Díaz chegaram ao Vasco, o clube tem três vitórias, dois empates e apenas uma derrota em clássicos. Em dois no Nilton Santos, duas vitórias por 4 a 2 para o Vasco - no ano passado, contra o Fluminense, e neste domingo contra o Botafogo.
-Normal não é (repetir o placar). Enfrentamos um grande rival, foi muito difícil. Sabemos a qualidade que tem o Botafogo. Não é normal, são casualidades de jogo. A gente se prepara para jogar estes jogos como se tem que jogar, e graças a Deus hoje a bola entrou e não aconteceu nada raro. Ficamos muito felizes.
No primeiro tempo, o Vasco saiu atrás no placar. Com uma dificuldade inicial, o Botafogo aproveitou os espaços na marcação e marcou com Eduardo. A equipe de Ramón marcou logo com Galdames e foi para o intervalo com o 1 a 1 no resultado. Na etapa final, o Vasco cresceu e construiu a vitória por 4 a 2.
Sem Medel e João Victor, suspensos na defesa, o Vasco manteve o esquema com três zagueiros e sofreu dificuldades no início da partida, mas corrigiu os erros de marcação e melhorou no jogo. Emiliano disse que os jogadores se sentem bem neste esquema.
- Era normal que acontecesse (dificuldade inicial), o Maicon fazia muito tempo que não jogava. Mas o grupo está preparado, é o melhor que tem o grupo, todo mundo se crê importante. Quem entra está trabalhando dessa maneira, e às vezes não faz falta mudar o sistema porque todo mundo está trabalhando da mesma forma. O grupo se sentir importante, quem entra vai fazer bem - disse Emiliano, que completou:
- Nós nunca nos fechamos em um sistema, depende do momento, às vezes tem mais desfalques que em outros... Ano passado aconteceu de termos cinco volantes a menos. Futebol brasileiro é muito longo, tem muitos jogos, mas as coisas seguem acontecendo bem. O time se sente cômodo com esse sistema. Estamos contentes, até que siga funcionando vamos continuar assim (risos).