Consumada a venda para o Cruzeiro, o meia Marlone foi bastante festejado pelos cruzeirenses e hostilizado pelos vascaínos, tendo sido chamado de mercenário. Reginaldo Duarte, empresário do atleta, em conversa com a Rádio Manchete, comentou a saída do meia do clube de São Januário:
“Desde o momento que começou o interesse do Cruzeiro, os investidores e o Cruzeiro disseram que não queriam saber de pagar multa, queriam um acordo com o Vasco. Procuraram um acordo, liberaram dois jogadores para compor o elenco do Vasco no ano que vem , vão pagar os salários. O Alexandre Mattos(diretor de futebol) disse que era para Cruzeiro e Vasco ficarem satisfeitos, e respeitando a entidade Vasco o tempo todo. Se olhar na medição de insatisfação das pessoas em relação a saída do Marlone, 90% dos torcedores acharam que o Marlone não deveria sair do Vasco e no Cruzeiro há índice de aprovação de 94% dos torcedores querendo Marlone no Cruzeiro.”
Reginaldo revela que Marlone ficou triste por sair do Vasco e que será eternamente grato por tudo o que o clube carioca proporcionou ao atleta:
“O Marlone tem falado como torcedor, está realmente consumado o fato, saiu do Vasco, ele está muito triste, pois participou do plantel e da campanha e descer para a segunda divisão é complicado, ele declarou abertamente o carinho que tem pelo Vasco e diz que vai eternamente ser grato ao Vasco, é o clube que o lançou no cenário do futebol brasileiro. Ele realmente está triste, está aborrecido com a situação toda, mas ao mesmo tempo está satisfeito, é uma nova etapa da vida dele, deslumbrando outros sonhos, não há como admitir que ele está satisfeito por esse outro lado.”
Sobre a chance de ter Marlone permanecido no Vasco, Reginaldo Duarte fez questão de enfatizar:
“A coisa foi caminhando gradativamente, mas havia possibilidade de lá no Vasco , achavam que só deveriam pagar um valor X ao Marlone, conversei com Marlone e ele achou por bem não fazer nada e só focar na disputa dos jogos que faltavam pelo Vasco, o tempo foi passando e acabou acontecendo a saída dele.”
Por: Cesar Augusto Mota