A corrida da diretoria para regularizar as finanças do Vasco tem encontrado percalços pelo caminho. Além de emperrar um patrocínio que estava encaminhado por exigir comprovações de regularidade da empresa, o clube teve esfriadas as negociações com o "Banco Inter" para uma parceria máster em 2019 e está com um empréstimo na ordem de R$ 31 milhões "travado" pela TV Globo, que ainda não encontra segurança jurídica para dar a garantia.
Conduzidas pessoalmente por Alexandre Campello, presidente do Vasco, as conversas com o banco privado aconteceram em julho. Na ocasião, o mandatário esteve na sede mineira reunido com os diretores de campanha ao lado de Bruno Maia, vice de marketing, e Carlos Costa, diretor de marketing. O diálogo foi interpretado pelos vascaínos como "satisfatório", e alguns detalhes da possível parceria para o início do ano que vem foram debatidos ali.
Nos últimos meses, porém, os contatos foram cessando, embora um futuro acordo ainda não esteja totalmente descartado com o banco que atualmente patrocina o São Paulo.
No que compete ao empréstimo, havia uma expectativa de que ele fosse encaminhado nesta semana após a decisão da 17ª Vara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de suspender a liminar que anulava a eleição do ano passado, mas a postura da TV Globo – que é quem daria a garantia para tal – segue praticamente inalterada.
Na ocasião do cancelamento do pleito, a emissora recuou na questão por alegar que não possuía segurança jurídica, uma vez que a diretoria vascaína tinha caráter interino e um novo presidente poderia anular qualquer contrato. Agora, o entendimento é quase o mesmo, já que a suspensão da liminar é provisória - a eleição pode ser novamente anulada caso a nova Vara Cívil responsável pelo processo (52ª) decida assim.
No jogo de acusações, a situação culpa a oposição pelo impasse, uma vez que na primeira reunião do Conselho Deliberativo para aprovar o empréstimo os opositores votaram pelo adiamento da decisão, alegando falta de detalhes para a necessidade de se obter a verba. A nova votação só aconteceu um mês depois, quando ela foi aprovada.
O outro lado, porém, rebate argumentando que da data da aprovação (17/9) até a anulação pela Justiça (29/9) houve tempo suficiente para o clube finalizar a operação junto à Globo e ao banco (12 dias).
A corrida da diretoria para regularizar as finanças do Vasco tem encontrado percalços pelo caminho. Além de emperrar um patrocínio que estava encaminhado por exigir comprovações de regularidade da empresa, o clube teve esfriadas as negociações com o "Banco Inter" para uma parceria máster em 2019 e está com um empréstimo na ordem de R$ 31 milhões "travado" pela TV Globo, que ainda não encontra segurança jurídica para dar a garantia.
Conduzidas pessoalmente por Alexandre Campello, presidente do Vasco, as conversas com o banco privado aconteceram em julho. Na ocasião, o mandatário esteve na sede mineira reunido com os diretores de campanha ao lado de Bruno Maia, vice de marketing, e Carlos Costa, diretor de marketing. O diálogo foi interpretado pelos vascaínos como "satisfatório", e alguns detalhes da possível parceria para o início do ano que vem foram debatidos ali.
Nos últimos meses, porém, os contatos foram cessando, embora um futuro acordo ainda não esteja totalmente descartado com o banco que atualmente patrocina o São Paulo.
No que compete ao empréstimo, havia uma expectativa de que ele fosse encaminhado nesta semana após a decisão da 17ª Vara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de suspender a liminar que anulava a eleição do ano passado, mas a postura da TV Globo – que é quem daria a garantia para tal – segue praticamente inalterada.
Na ocasião do cancelamento do pleito, a emissora recuou na questão por alegar que não possuía segurança jurídica, uma vez que a diretoria vascaína tinha caráter interino e um novo presidente poderia anular qualquer contrato. Agora, o entendimento é quase o mesmo, já que a suspensão da liminar é provisória - a eleição pode ser novamente anulada caso a nova Vara Cívil responsável pelo processo (52ª) decida assim.
No jogo de acusações, a situação culpa a oposição pelo impasse, uma vez que na primeira reunião do Conselho Deliberativo para aprovar o empréstimo os opositores votaram pelo adiamento da decisão, alegando falta de detalhes para a necessidade de se obter a verba. A nova votação só aconteceu um mês depois, quando ela foi aprovada.
O outro lado, porém, rebate argumentando que da data da aprovação (17/9) até a anulação pela Justiça (29/9) houve tempo suficiente para o clube finalizar a operação junto à Globo e ao banco (12 dias).
Clube pode recorrer a empresário
Sem saber se poderá contar com o empréstimo de R$ 31 milhões, o Vasco já começa a pensar em outras alternativas para cumprir seus compromissos pelo menos até o fim da temporada. Uma das saídas pode ser um velho parceiro comercial, que já adotava parcerias desde a gestão passada, de Eurico Miranda. Trata-se do empresário Carlos Leite, que possui vários jogadores no elenco e já fez empréstimos milionários em outras ocasiões.
Membros da diretoria admitem que uma reunião com o agente era desejada, mas não souberam confirmar se esta conversa já aconteceu.
Os milhões emprestados por Carlos Leite recentemente foram quitados posteriormente com as vendas de Paulinho, Mateus Vital, Luan e Madson.