O Vasco ainda depende de decisão da justiça para ter certeza de que jogará a Série B em 2021. Mesmo com poucas chances de conseguir anular a partida contra o Internacional, a diretoria do clube tem esperanças de uma decisão positiva a seu favor.
Caso a partida não seja anulada e o quarto rebaixamento seja confirmado, o orçamento cruzmaltino sofrerá uma queda vertiginosa de receitas. As cotas de TV que o clube deveria receber sofrerão redução, como explicou o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL.
Em 2016, os clubes assinaram acordos com a Globo, de forma individual, que acabava com a salvaguarda para clubes grandes em caso de rebaixamento. Anteriormente, os times mantinham a cota da Série A no primeiro ano na segunda divisão. Em caso de permanência na Série B, a cota caía pela metade.
Agora os contratos dos clubes rebaixados podem ser transferidos para a Série B. Foi estabelecido no acordo que os clubes podem manter os seus direitos de ganhos no pay-per-view de acordo com a fatia da sua torcida entre assinantes ou optar pela cota coletiva no contrato da Série B.
Para clubes com grande torcida, como o Vasco, o mais lucrativo é optar pelo pay-per-view. A previsão é de que o clube arrecade aproximadamente R$30 milhões, tendo em torno de 7% dos assinantes.
Caso optassem por entrar no acordo coletivo, a receita seria entre 6 e 8 milhões de reais.
Outro ponto de interesse é que os clubes cedem automaticamente seus direitos de TV aberta para a Globo, mesmo não ganhando as cotas por exposição e colocação no campeonato, como acontece na Série A. Mesmo assim, haverá jogos do Vasco sendo transmitidos às quartas-feiras, como aconteceu com o Cruzeiro na última temporada.