O conselheiro Julio Brant, da Sempre Vasco, foi o convidado de uma live do canal ‘Juristas Vascaínos’, nesta semana. Ao ser questionado sobre a contratação do técnico Lisca, afirmou que vê com bons olhos, mas pontua o que espera ver do time a partir de agora.
“Espero que o Lisca imprima ao Vasco uma visão de gigante. O Vasco é um gigante, um campeão, que apenas passou por um revés. É preciso passar essa visão para os nossos atletas. O que eu via em campo, a postura, não era isso. Não era a visão de um time grande, mas, sim, a de um time pequeno que estava jogando a Série B”, observou.
Ainda na ocasião, o conselheiro explicou que as suas divergências com relação a atual gestão são, principalmente, no aspecto das finanças e do próprio rendimento esportivo.
“Nós não podemos aceitar que um Clube da dimensão do Vasco dispute uma Série B brigando pela nona, oitava, sétima colocação. É inaceitável isso, por mais que eu queira reduzir custos no Vasco. Não posso aceitar, enquanto vascaíno, que o meu Clube, do tamanho que tem, dispute até a sexta, a quinta colocação. É inaceitável. O Vasco é muito grande. Então, tenho que ter um plano, uma solução, um caminho, que leve esse Clube a ter um faturamento maior”, disse.
Não faltaram críticas ao ex-presidente Alexandre Campello, a quem o líder da oposição responsabiliza pelo atual cenário em que o Cruzmaltino se encontra. Ele recordou também o principal objetivo da temporada.
“Nosso objetivo, neste momento, tem que ser subir para a Série A. Trazer uns dois ou três reforços que nos garantam o acesso, manter o salário em dia, e ponto. Esses são os nossos objetivos para 2021. Nós caímos. Infelizmente, na última gestão, nós caímos. O Campello entregou o Vasco para a atual gestão, na Segunda Divisão, e com seis meses de salários atrasados”, disse.
Segundo Julio, o momento é de união, concentrando forças em prol do Vasco, independente de lado político.
“Todo aquele vascaíno que pode, esse é o momento de ajudar. E é o que nós temos feito, a despeito de todas as divergências que tenho com a condução do Clube feita atualmente, pela gestão do Jorge Salgado. Se não ajudar agora, se não fizer agora, não tem Clube para a gente gerir em breve. E quem luta e advoga pelo caos, me traz uma visão muito ruim, que é o interesse negativo de levar o Vasco ao mercado, a se tornar um clube-empresa. Porque, quem fizer essa operação, fica milionário, e o Vasco fica na mão de acionistas, que não sei quais seriam os interesses”, completando a seguir sobre como tem dado a sua colaboração.
“Objetivamente tenho levado os meus contatos para o Clube, tenho levado aquilo que estruturei pra nossa gestão para o Clube.
Espero que dê frutos, como fiz em 2018 com o Campello”, concluiu.