O presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, tem andado mais irritadiço do que de costume devido à demora com que o departamento médico do clube, comandado pelo seu vice, Pedro Valente, tem liberado os jogadores machucados. No dia 8 de abril, Leandro Amaral torceu o tornozelo direito e só voltou a jogar em 14 de junho.
Detalhe: apenas três dias depois de se machucar, o atacante fez um teste no vestiário, antes de um jogo contra o Botafogo.
Nada tem tirado mais o cartola do sério do que a dificuldade para livrar o apoiador Morais das dores no púbis. O jogador, que não atua desde 3 de junho, tem feito trabalho complementar com o amigo e fisioterapeuta Rodrigo Freitas fora do Vasco. Na sexta-feira retrasada, Eurico se reuniu com os médicos e deu o ultimato.
Ou vocês colocam o meu camisa 10 para jogar em 15 dias, ou já sabem o destino de vocês... ameaçou.
Estátua entra em campo antes de Romário O curioso é que pouco depois de Morais sair do time, os médicos apostavam num simples machucado na canela e numa volta em duas semanas.
Com Romário foi igual. O craque, que será homenageado com a inauguração de estátua, hoje, às 11h, em São Januário, precisou se consultar com vários especialistas para descobrir, quase 60 dias após machucar o tornozelo direito, que, provavelmente, terá de fazer uma artroscopia para voltar.
No Vasco, só liberamos os jogadores quando estão completamente assintomáticos defende-se Valente, que ainda tem sob cuidados o zagueiro Dudar, em recuperação de artroscopia no joelho. Ele voltará a treinar em dez dias.
É esperar para ver.