Presidente escala quatro seguranças para expulsar as pessoas estranhas.
Sem conceder entrevistas e muito menos provocar o eterno rival Flamengo, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, age na retaguarda para evitar os problemas que aconteceram antes da derrota no primeiro jogo da decisão, como o oba-oba em ritmo de baile funk. Depois da partida, na quinta-feira, o clima em São Januário ficou tenso, com xingamentos isolados a alguns jogadores, que demonstraram apreensão com a situação.
Ontem, Eurico esteve nas sociais do estádio e depois ficou sentado na sala da presidência, de onde pôde ver o complexo de São Januário. O dirigente destacou quatro seguranças particulares para fazer uma varredura no clube, com o objetivo de localizar pessoas estranhas ou torcedores de organizadas, que ontem [sexta-feira] não foram ao estádio. Pelo radiotransmissor, o dirigente orientava seguranças e colhia informações sobre a situação.
O acesso ao vestiário foi restrito, assim como ao estacionamento dos atletas. Alguns jogadores foram acompanhados de amigos para o treino. Ainda assim, foi possível ouvir o estouro de uma bomba nos arredores de São Januário, como acontecera na véspera.
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