Eurico Miranda: 'Continuo com o meu charutinho em ocasiões especiais'

Ele tossiu, gritou, debochou e atacou desafetos. Em quase duas horas de Twitcam, Eurico Miranda fez de tudo. Candidato à presidência do Vasco, o cartola falou do seu tradicional hábito de fumar charutos e prometeu retomá-lo assim que reassumir o cargo que não tem dúvidas de que irá ocupar.

Eurico Miranda disse que a tradição começou quando os filhos e netos nasceram. Como o Vasco conquistava vitórias e títulos com regularidade, ele resolveu levar a mania para o futebol.

"Eu fiquei sete anos sem fumar, mas o Vasco ganhava tanto que me ferrou. Hoje vocês não estão me vendo fumar com frequência, mas eu continuo com o meu charutinho em ocasiões especiais. Não tenho dúvidas de que vou voltar em breve", disse o ex-mandatário.

A rivalidade entre Vasco e Flamengo também foi um dos momentos em que Eurico mais se exaltou e debochou. Quando um dos internautas pediu para que ele mandasse um recado para os Rubro-negros, a resposta foi mais categórica possível: "Não vou mandar recado nenhum. Eles não querem reedição daquele chocolate do Maracanã. Ah, mas que eles estão preocupados. Ah, eles estão", alfinetou.

Em seguida, Eurico continuou com as alfinetadas. "Claro que eu quero que o Flamengo morra. Vou querer sempre, não tem satisfação maior do que ganhar deles. Mas eu quero que morra no sentido de que a gente mata, eles ressuscitam e a gente mata de novo. Se ele morrer, quem nós vamos matar?", continuou.

O atual presidente Roberto Dinamite também foi altamente criticado por Eurico Miranda.

"Tem um ditado que diz que errar uma vez é humano, mas que duas é burrice. O Vasco é obrigado a suportar essa gestão até agosto. Será que o Vasco consegue suportar por mais seis meses? É claro que não", declarou.

E a metralhadora giratória do candidato não parou. Irritado com toda a situação que envolveu o Campeonato Brasileiro, e a indefinição do que irá acontecer, Eurico criticou a CBF.

"A grande culpada de tudo isso é a CBF. Juridicamente não tem solução, só tem solução política. Vamos ver se eles têm coragem de fazer a situação política. Sinceramente eu acredito que não", finalizou.