Futebol

Ex-companheiros de Gaúcho no Vasco incentivam o técnico

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Um dia após a demissão de Vagner Mancini, Gaúcho assistia o treino dos profissionais atrás de um dos gols de São Januário. Ao lado do ex-companheiro Wilsinho, hoje observador técnico da base vascaína, lamentava o fato de não ter sido chamado para comandar a equipe, mesmo que interinamente. ‘O dia ainda não acabou’, lembrou Wilsinho. Em poucas horas, o convite viria por intermédio do diretor executivo Rodrigo Caetano. Dois jogos e duas vitórias depois, o Vasco entra em campo hoje, às 16h, em Volta Redonda, para enfrentar o Duque de Caxias no jogo que pode definir a classificação para a semifinal da Taça Rio. E mesmo de longe, vários ex-companheiros de Gaúcho na década de 70 estarão torcendo pelo sucesso do amigo.

O agora treinador defendeu o Vasco de 1971 a 1979. Neste período, fez grandes amizades. Desde o goleiro Mazaropi, o atacante Luiz Fumanchu e o hoje presidente Roberto Dinamite, três dos que subiram com Gaúcho dos juvenis para os profissionais, até Wilsinho, o Xodó da Vovó, com quem jogou no fim da década. Entre risadas e vitórias, histórias que ficarão na memória para o resto da vida.

— Gaúcho é meu compadre e padrinho de casamento. Somos de uma geração que se acostumou com as dificuldades e os títulos. Experiência a ele não falta. Era só uma questão de oportunidade — disse Fumanchu, hoje trabalhando na rádio Cultura FM, no Espírito Santo.

Assim como Gaúcho, o ex-goleiro Mazaropi também tenta deslanchar na carreira de treinador. Atualmente no Santa Cruz (RS), ele enfrenta dificuldades no Campeonato Gaúcho e ocupa a lanterna do grupo 2:

— Ele é meu irmão. Fiquei feliz que o Roberto (Dinamite) deu essa oportunidade para o Gaúcho, que já merecia e está demonstrando a sua competência. Estou de longe, mas torcendo pelo sucesso dos dois — frisou.

Segundo Wilsinho, Gaúcho sempre teve o estilo tranquilão. Em uma época em que o futebol não girava tanto em torno apenas do dinheiro como hoje, os atletas trabalhavam e se divertiam. Como uma mania que nunca sai de moda, os apelidos surgiam por atacado e Gaúcho também tinha os seus: cabeção e palerma. Mas depois dos títulos em campo, chegou a hora de provar que é possível ter sucesso também fora das quatro linhas.

— Torço muito para ele se firmar na profissão. Se for no Vasco, melhor ainda — disse Roberto Dinamite.

Frases

“Gaúcho é um grande amigo que sempre se preocupou com os outros. Sei que em breve estaremos juntos mais uma vez”.
Wilsinho: ex-ponta direita do Vasco e hoje observador técnico da base

“O trabalho do Gaúcho merece toda a nossa atenção. Sempre torcerei pelo seu sucesso”.
Roberto Dinamite: ex-atacante do Vasco e hoje presidente do clube


“Chegamos quase juntos no Vasco e o meu carinho pelo Gaúcho é grande. Torço pela efetivação e vou até ligar para ele depois do jogo”.
Luiz Fumanchu: ex-atacante do Vasco e hoje radialista no Espírito Santo

“Aquela turma era unida. Nossas esposas também fizeram uma boa amizade. Estou longe, mas torcendo”.
Mazaropi: ex-goleiro do Vasco e hoje técnico do Santa Cruz (RS)

Fonte: Blog Jogo Extra - Extra
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