Ex Diretor do Calabouço, Clayton Leal fala sobre sua gestão na sede e lamenta fechamento da mesma.
"Quando assumi a gestão na sede do Calabouço, meu primeiro objetivo traçado e compromisso com o sócio, era tornar a sede mais acessível e atrativa, pois tínhamos a percepção que a sede era um espaço restrito e frequentado por uma minoria, assim como, não tinha alguns serviços básicos de atendimento.
Esse objetivo foi alcançado num curto espaço de tempo quando inauguramos um novo restaurante temático (com apenas 4 meses de gestão), levamos os mais variados eventos para a sede, inauguramos uma sala de jogos, fizemos algumas reformas estruturais e inauguramos uma loja Gigante da Colina.
O crescimento de receita da sede no primeiro ano de gestão (2018) foi de 30%. Os aluguéis dos espaços (restaurante, salão de festas, espaço da churrasqueira, campo de futebol e quadra de areia) era o suficiente para absorver os custos operacionais do dia a dia, e ainda sobrava receita que era entregue todos os meses ao departamento financeiro do Vasco. Ainda cabe uma observação: Nunca foi contabilizado como receita da sede, nem um centavo do que o sócio estatutário paga de mensalidade. Então, considerando as receitas que a própria sede gera, e o quadro funcional que é extremamente enxuto, nossa sede é totalmente autossustentável. Por isso, lamento muito o fechamento da mesma.
Mesmo diante da austeridade implantada pela antiga gestão, conseguimos, através de muito esforço, tornar nossa sede um ambiente onde o Vascaíno passou a ter novamente o prazer em frequentar.
A sede precisa ainda de alguns avanços. É um local espetacular, com uma linda vista e excelente localização. Esperamos que este fechamento seja temporário e que o foco sejam as melhorias que o nosso lindo espaço ainda precisa."