O agente Franck de Sá Assunção, que ficou conhecido em 2017 por tentar levar o atacante Drogba ao Corinthians, foi condenado pela Justiça de São Paulo por porte ilegal de armas.
Em 2021, Frank foi preso em Campinas, no interior paulista, após um motorista de aplicativo acionar a Polícia Militar relatando ter sido agredido com um soco e ameaçado com uma arma.
O Ministério Público disse à Justiça que a polícia o encontrou portando duas armas de fogo em uma mochila _um revólver Rossi, calibre 38, com numeração suprimida, e um revólver Mauser, calibre .22, "ambos sem a devida autorização".
Além disso, de acordo a denúncia, em uma pochete ele carregava vários cartuchos de munição. Tinha ainda um martelo de cabo preto e vermelho, além de fitas de nylon usadas para amarras e duas máscaras de fantasias de terror. Outras munições foram encontradas na casa dele, totalizando 104 cartuchos.
"O indiciado estava visivelmente alterado, sendo necessário uso de força física moderada para contê-lo", disseram os policiais que o prenderam à Justiça.
Frank, que também foi diretor do Vasco da Gama por um mês, confessou os fatos à Justiça, afirmando estar "completamente arrependido".
Sua defesa disse no processo que ele "exerce profissão idônea, tem residência fixa, é primário, e ostenta bons antecedentes", solicitando a redução da pena.
A juíza Patrícia Pae Kim condenou o agente a uma pena de três anos e meio de reclusão, mas a punição foi substituída pela prestação de serviços à comunidade (uma hora de tarefa por dia de condenação).
Ele também foi proibido de frequentar "bares, casas de prostituição e locais de má reputação" e terá de pagar uma multa.
O agente ainda pode recorrer da sentença.
O marfinense Didier Drogba foi um dos maiores jogadores africanos da história, tendo disputado três Copas do Mundo. Na melhor fase de sua carreira, atuou pelo Chelsea, da Inglaterra. Após a negociação frustrada com o jogador, o Corinthians emitiu uma nota oficial agradecendo o jogador pelas conversas: "valeu, Drogba".