Torcida

Ex-prefeito do RJ comenta fechamento do Engenhão por 18 meses

Prefeito do Rio de Janeiro à época da construção e inauguração do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, o atual vereador Cesar Maia preferiu não se aprofundar no tema da interdição de 18 meses do estádio. Perguntado sobre as declarações do engenheiro do Consórcio Engenhão, Marcos Vidigal, de que não houve tempo para estudar o projeto da cobertura do Engenhão no momento da construção, Maia foi curto.

\"Sugiro entrevistar o calculista (Flávio) D\"Alembert e as empreiteiras. Na medida que a prefeitura disse que não pagará ela definiu que a responsabilidade é das empreiteiras\", disse Cesar Maia, por e-mail, em contato com a reportagem do ESPN.com.br

O anúncio da interdição do Engenhão por mais 18 meses para reparos em sua cobertura foi anunciado nesta sexta-feira, pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Na coletiva, o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, garantiu que o município não vai arcar com os custos do reforço na estrutura, o que caberia às empreiteiras construtoras: Delta, Racional e Recoma, na primeira parte, e OAS e Odebrecht, que assumiram a construção do Engenhão a cerca de cinco meses de entrega para os Jogos de Pan-Americanos de 2007.

No mesmo ano, as empresas Delta, Racional e Recoma deixaram a obra ao afirmar que não tinham mais condições de fazer a cobertura do estádio. Sob a forma de Contrato de Emergência, a Prefeitura do Rio de Janeiro contratou o Consórcio Engenhão, formado por OAS e Odebrecht, para finalizar a cobertura e, consequentemente, o estádio a tempo dos Jogos Pan-Americanos.

Ao assumir a construção, o Consórcio Engenhão encontrou o projeto da cobertura, desenvolvido pelo engenheiro Flávio D´Alembert, da empresa Projeto Alpha, 100% concluído, com todos os materiais necessários já comprados e 25% da própria cobertura já montada. No dia 30 de junho de 2007, o Engenhão foi inaugurado com um clássico entre Botafogo e Fluminense.

Em 26 de março deste ano, a Prefeitura decidiu interditar o estádio temporariamente após a apresentação de laudo da empresa alemã SBP que indicou problema na estrutura do estádio e possibilidade de desabamento em caso de ventos a partir de 63 km/h. Os arcos das partes Oeste e Leste da cobertura do estádio tiveram deslocamento 50% maior ao projetado inicialmente, após a retirada das escoras. Posteriormente, um laudo da empresa inglesa RWDI constatou que haveria riscos à estrutura apenas em caso de ventos superiores a 115 km/h. Diante da indefinição, o estádio continuou fechado.

Responsável pelo estádio até maio, quando o contrato de concessão válido até 2027 foi suspenso pela Prefeitura, o Botafogo garante ter tomado conhecimento da interdição do estádio por 18 meses apenas através da imprensa. O clube ainda não se pronunciou sobre o assunto, o que deve ocorrer apenas na próxima semana. O custo de manutenção do Engenhão girava em torno de R$ 450 mil com o estádio em plena atividade e, atualmente, está em torno de R$ 250 mil. Com a suspensão da concessão, o clube está isento de ter estes gastos.

O problema para o Botafogo, porém, é grande. A diretoria alvinegra estava em vias de acertar um contrato vultoso de naming rights do estádio. Além disso, há contratos em vigor para cessão de camarotes e exploração de placas publicitárias. O clube tinha esperança de ter o estádio reaberto ainda neste ano. Mas, diante da notícia, o impacto financeiro deverá ser grande. Atualmente, o elenco de futebol profissional tem treinado no campo anexo do estádio, mas até mesmo a permanência do grupo no local está sob dúvidas.

Por enquanto, ainda não há previsão para o início das obras e nem mesmo de qual será o montante necessário. Com orçamento inicialmente previsto de R$ 60 milhões, o Engenhão custou R$ 380 milhões aos cofres públicos e levou quatro anos para ser inaugurado.

Responsável pela finalização da obra, o Consórcio Engenhão, formado por OAS e Odebrecht, informou que vai se manifestar apenas por nota ou coletiva de imprensa tão logo seja notificado pela Prefeitura, o que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira.

Fonte: ESPN BRASIL - ESPN.COM.BR
  • Quarta-feira, 16/10/2024 às 21h45
    Vasco Vasco 0
    São Paulo São Paulo 3
    Campeonato Brasileiro - Série A Morumbi
  • Sábado, 19/10/2024 às 18h30
    Vasco Vasco
    Atlético-MG Atlético-MG
    Copa do Brasil Arena MRV
  • Quarta-feira, 23/10/2024 às 19h00
    Vasco Vasco
    Cuiabá Cuiabá
    Campeonato Brasileiro - Série A São Januário
  • Segunda-feira, 28/10/2024 às 21h00
    Vasco Vasco
    Bahia Bahia
    Campeonato Brasileiro - Série A São Januário
  • 06/11/2024
    Vasco Vasco
    Botafogo Botafogo
    Campeonato Brasileiro - Série A Nilton Santos
  • 13/11/2024
    Vasco Vasco
    Fortaleza Fortaleza
    Campeonato Brasileiro - Série A Castelão
Artilheiro
Pablo Vegetti 19
Jogos
Vitórias 21 (39,62%)
Empates 16 (30,19%)
Derrotas 16 (30,19%)
Total 53
Gols
Marcados 70 (51,47%)
Sofrido 66 (48,53%)
Total 136
Saldo 4
Cartões
Amarelos 135 (91,84%)
Vermelhos 12 (8,16%)
Total 147