O diretor executivo Alexandre Pássaro concedeu uma entrevista nesta segunda-feira para o canal do "Pilhado"e relembrou os momentos difíceis que passou no Vasco. O gerente recordou que faltava gelo no clube para a fisioterapia.
"Era a máquia que estava quebrada. Cada dia um pagava. Um dia era o médico, outro o fisioterapeuta. Chegava uma moto todo dia uma hora antes do treino e o cara ia lá e pagava, mesmo com três meses de salários atrasados", recordou o executivo que enalteceu a grandeza do clube.
"Eu não tenho nada para falar do presidente. Recebi tudo, mesmo com atraso. Eu sabia que o presidente iria me pagar. Quando eu fui para o Vasco, falei para a minha esposa que iríamos morar um, dois anos no Rio de Janeiro e não sabia quantos salários eu receberia. Mesmo assim eu avisei que 'não vou dizer não para o Vasco da Gama', porque se alguém me dissesse há 8, 12 anos que eu iria trabalhar no Vasco da Gama, eu não iria acreditar. O Vasco é uma coisa colossal", comentou.
Pássaro ainda lembra que precisou emprestar dinheiro para o Gigante da Colina. "Eu saio do Vasco com quatro meses de salários atrasados e ainda tinha R$ 75 mil que eu emprestei. O Vasco não pagava o Internacional pelo Sarrafiore e o jogador não recebia. Eu me sentia culpado. Vi o CNPJ do Interncional no contrato e constatei que era o PIX. Acabei pagando esta dívida. Até me ligaram do Internacional falando que eu estava maluco porque apareceu um PIX com o meu nome no Internacional", relatou.