Um dos protagonistas da campanha do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 1994, nos EUA, com sua liderança em campo e seu estilo único, incansável, excelente no desarme e com facilidade extrema para fazer lançamentos a média e longa distância, Dunga tem seu nome eternizado entre os grandes destaques do futebol brasileiro.
Nesta terça-feira, Dunga completa 60 anos e suas histórias, notadamente pela Seleção Brasileira, enchem de orgulho milhões de torcedores espalhados por todos os cantos do planeta.
“Dunga entrou para a história do futebol mundial. Foi o nosso capitão do tetra. Disputou três Copas do Mundo como jogador e uma como treinador. Sua performance em 1994 foi fundamental para o título da Seleção Brasileira daquele Mundial nos EUA. Além disso, fez um ótimo papel também como técnico da nossa Seleção, quando conquistou uma Copa América e uma Copa das Confederações”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
“Por tudo que o Dunga representa, a CBF lhe deseja muitas felicidades e muitos anos de vida, com muita paz e novas grandes conquistas na sua jornada”, completou.
Natural de Ijuí (RS), Dunga despontou como volante no Internacional em 1983. Depois, teve passagens importantes por Corinthians, Santos e Vasco. Em 1987, transferiu-se para o futebol italiano. Jogou no Pisa, Fiorentina, onde ajudou o time a chegar à final da Champions League na temporada 1989/1990, e Pescara. Passou ainda pelo futebol alemão e japonês. Em 2000, encerrou sua carreira de atleta no Internacional.
Ao longo desses anos, Dunga serviu à Seleção Brasileira em 91 jogos (de 1987 a 1998), período em que ganhou duas edições da Copa América (1989 e 1997) e a Copa das Confederações (1997), além da Copa do Mundo de 1994. Fez ao todo seis gols pela equipe. Ele também foi titular dos Mundial de 1990 e 1998.
Em julho de 2006, Dunga foi nomeado como o novo técnico da Seleção Brasileira, substituindo Carlos Alberto Parreira. Trabalhou o ciclo inteiro até o Mundial de 2010, na África do Sul. À beira do campo, conquistou os títulos da Copa América de 2007 e da Copa das Confederações de 2009. Deixou o cargo após a competição na África do Sul.
Ele voltaria à Seleção em julho de 2014. Ficaria no posto até junho de 2016. Nas duas vezes em que dirigiu à Seleção Brasileira, Dunga comandou a equipe em 86 partidas, obtendo 60 vitórias e 17 empates. Sofreu apenas nove derrotas.