Futebol

Ex-Vasco, Paulo Sérgio confia em permanência e critica diretoria

Ele passou um ano no Vasco. Viveu o período mais dramático da história do clube carioca: a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, em 2009. Ajudou a equipe cruzmaltina a conseguir a tão desejada ascensão à elite do futebol nacional. O contrato com o time era de três anos, mas os constantes atrasos no pagamento do salário fez com que acertasse sua saída do clube. O jogador em questão é o lateral Paulo Sérgio, que hoje defende o CRB.

O tempo que passou em São Januário ficou na memória, e, mesmo de longe, o atleta paulista diz que acompanha os jogos da equipe vascaína. O Gigante da Colina vive hoje uma situação similar a de 2008, ameaçado de cair para a Segunda Divisão do futebol brasileiro, a equipe de Adilson Batista luta pela sobrevivência na Série A. O GloboEsporte.com conversou com Paulo Sérgio, que aposta na permanência do clube na elite.

- Sempre acompanho os jogos, e estou torcendo muito para que o Vasco permaneça na Série A. É um clube que eu tenho um carinho muito grande. E a verdade é que eu não vejo o Vasco na Série B. Eu sei que a situação está complicada, chegou a um ponto que não depende só da equipe, mas estou confiante e ficarei na torcida aqui - garantiu.

Na zona de rebaixamento, a equipe de São Januário ocupa a 17ª posição na tabela. Em 37 jogos, somou 44 pontos, venceu 11, empatou mais 11 e sofreu 15 derrotas, tendo 39,6% de aproveitamento. O jogo deste domingo (8), pela última rodada do Brasileiro, será decisivo. O gigante da Colina precisa vencer o Atlético-PR, que é o terceiro colocado da competição, e ainda torcer por tropeço do Coritiba, que enfrenta o São Paulo, em Itu, ou do Criciúma, que encara o Botafogo, no Maracanã.

Mudanças de técnicos, impasses na diretoria, contratações erradas, derrotas, más atuações. As especulações sobre o motivo que teria levado o clube carioca ao olho do furacão são as mais diversas. Paulo Sérgio diz acreditar que a falta de planejamento e má gestão da atual diretoria podem ter causado a derrocada do Vasco.

- Acredito que muito do que acontece no Vasco hoje é responsabilidade da diretoria. É complicado de trabalhar lá. Eu tinha um contrato de três anos com o clube (2009), mas passei só um ano lá. Ficava quatro, cinco meses sem receber. Para mim não deu, então pedi para sair. É complicado trabalhar nessas condições. A falta de planejamento é outro ponto negativo. Para um time se sustentar, ter boas atuações, precisa tudo funcionar. Quando as coisas funcionam, tudo flui bem. O caminho é esse - observou.

O lateral, que teve passagem pelo Figueirense, Palmeiras, Grêmio e Portuguesa, falou também da falta de estrutura das equipes cariocas.

- Outra coisa que dificulta bastante o trabalho dos jogadores é a falta de estrutura. Lá no Vasco tinha que sair da Barra para ir para São Januário todos os dias. É inaceitável que um clube como o Vasco não tenha um CT próprio. E isso não é só lá não, com o Fluminense e o Botafogo acontece a mesma coisa - alfinetou.

A partida decisiva entre Atlético-PR e Vasco será no domingo, às 17h, na Arena Joinville (SC).

Fonte: ge
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