Bradesco Esportes FM Rio
Confira as aspas da entrevista com Ricardo Rocha no Bradesco Esporte Clube!
Sobre os jovens do Vasco da Gama:
"Acho que tem alguns jogadores no Vasco que a torcida deve ter paciência, como o Thales, Yago, agora possuem com o Luan porque o garoto está bem, mas ano passado não tinham não'
Sobre Lei Pelé e seleção:
"Acho que tem empresários que são importantes dentro dos clubes, como possuem maus também, acho que a Lei Pelé precisa ter algumas mudanças. Na minha época parecíamos que éramos escravos mas hoje em dia está essa bagunça, o jogador sai a hora quer, não sabemos se alguns jogadores de 16, 17 anos serão futuros craques, e já saem dos clubes com essa idade eu mesmo gosto do meio termo, que seja justo para o jogador e para o clube de futebol. Sou contra o jogador com 17, 19 anos, ir para o clube europeu, pois só vai se destaca depois de um ano no mínimo. Se formos ver no passado, os jogadores saíram para fora do Brasil já com 24 , 25 anos...hoje não, por isso existe essa exigência muito forte em cima dos garotos. Eu falo do Philipe Coutinho que no começo sofreu muito quando saiu do Vasco e foi para Europa, eu tive em duas Copas, perdi uma, ganhei outra. Nessa Copa de agora, todos eram muitos jovens"
"foi um planejamento que a CBF não deu a ele. Foi inexperiência de Copa do Mundo, a dor maior e o aprendizado maior vem na derrota do que na vitória e sofri isso em 90, que quando a gente perde, vivemos isso. Eu passei por isso contra a Argentina, vocês não sabem o sofrimento que foi. Ficamos fora de convocações, a derrota te ensina muito mais. A geração de 90 começa na Copa América. Eu, Branco, Renato Gaúcho, fomos vices campeões no Chile em 91 e aí começa aquela geração, onde voltaram Bebeto, Romário, geração de craques"
Copa do Mundo:
"Vejo muita gente falando que tem experiência de clube, mas é totalmente diferente de jogar eliminatória. Na Copa de agora, eles não tinham experiência. O Neymar quando saiu do Brasil saiu amadurecido do Brasil, diferente do Philipe Coutinho, por isso se que deve jogar no mínimo uns dois Campeonatos Brasileiros para aguentar a pressão. Eu acho que faltam referências, mas o Dunga vem fazendo um bom papel. Vamos dizer, Romário e Bebeto, jogadores que se um saísse, tinha o outro para resolver, essa característica de um segundo jogador, falta na seleção brasileira. O futebol moderno hoje não fica só relacionado ao atacante, ficamos vivendo na referência de Ronaldo, Careca, e esses jogadores hoje, não temos. Falta um segundo goleador na seleção brasileira, fica muito preso no Neymar. Quando eu falo da Alemanha, foi porque eu gostei muito do esquema de não tem um meia, eram todos volantes. Neymar não é goleador e sentimos falta deste camisa 9. Com isso, temos que mudar a característica para adaptar ao atual momento"