Apoiador de destaque na década de 1990, Vágner Mancini começa a enxergar ótimas alternativas para tornar o Vasco muito forte na parte ofensiva. Em poucos dias, o treinador já se tornou fã de Philippe Coutinho, de 17 anos, que tem arrebentado nos coletivos no Espírito Santo. E espera poder vê-lo ao lado das duas principais estrelas da companhia cruzmaltina.
- Eu gostaria que fosse possível utilizar esses três jogadores bem ofensivos: o Carlos (Alberto), o Coutinho e o Dodô, mas não sei se isso é possível neste momento. Temos também de enxergar que o meu sistema defensivo tem de ser melhor ajustado. Eu gosto do cara que sabe jogar, sempre assisti ao Canal 100 e gosto do futebol-arte - revelou Mancini, dando indícios de seu estilo predileto:
- Eu era técnico, gostava de jogar para frente. Prefiro uma equipe veloz, que ataque, mas que também marque. Eu acho que o futebol brasileiro é completamente adaptável. Nossos jogadores são mais completos que os outros. Gosto de jogar com os melhores, sempre.
Na atividade realizada no fim da tarde de terça-feira, Mancini interrompeu muito o trabalho, o último antes do amistoso contra a Seleção Capixaba. Rafael Coelho e Carlos Alberto foram poupados e Jumar e Robinho entraram nas respectivas vagas. Souza, que disputa lugar com o primeiro, foi preterido.
- O interessante é que, embora tenhamos pouco tempo de treinamento, cada atleta que entra em campo tem um lastro de jogador e é difícil aceitar todas as determinações. A partir do momento em que o Vasco pegar isso, teremos vantagem por sermos um time mais solidário e compreensivo em relação aos adversários - completou.