O em geral comedido e conciliador presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, desabafou. O racha pelos direitos de transmissão do Brasileiro no triênio 2012-2014, que expõe a ganância dos dirigentes, foi manipulado.
Essa ruptura do Clube dos 13 é coisa do Ricardo (Teixeira) e do Marcelo (Campos Pinto). Eles são vizinho de sítio e tramam tudo nos churrascos que fazem declarou em entrevista concedida ao colunista Juca Kfouri da Folha de S.Paulo.
As divergências com o presidente da CBF e o diretor executivo da Globo Esportes são antigas. Um episódio ficou marcado, segundo Koff.
Errei ao aceitar ser chefe da delegação brasileira na Copa da França. Fui, convivi pouco com o Ricardo. Ele lá, eu cá, mas não posso negar que ele é tão poderoso como objeto destacou o presidente do C13.
A postura de Andrés Sanchez, o mais radical no processo de negociação dos direitos econômicos, deixou Koff bastante frustrado.
Eu queria saber o motivo. Ele disse que quando alguém pega um rumo, tem de ir até o fim. Mas que rumo?, perguntei. O rumo, o rumo, respondeu.
Segundo Koff, a CBF e a Globo fazem valer seus interesses de forma já explícita: com dinheiro.
Eles compraram votos, empréstimo para um, adiantamento para outro, mas não passaram de oito votos por que nós também trabalhamos sem descanso frisou, a respeito da última eleição no C13.
A crise se agravou quando a CBF chamou para si o direito do Palmeiras de estampar patrocinadores na camisa do técnico. O C13 interveio e a Globo não gostou.
Nahora de pensar no contrato dos direitos do Brasileiro, fui ao Cade tratar do direito de preferência da Globo, que inviabilizava qualquer concorrência. Foi a vez de Marcelo não me perdoar disse.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)