Nas brincadeiras entre o grupo, Fagner é chamado pelos companheiros de gibizinho, por conta das várias tatuagens espalhadas pelo corpo. Mas, de certa forma, o apelido cai como uma luva para o lateral. Afinal, através dos desenhos marcados em sua pele, é possível saber um pouco dos momentos, bons e ruins, da vida do jogador, como se fosse uma verdadeira história em quadrinhos. E, em seu braço esquerdo, ele começou a escrever mais um capítulo, que espera ser o mais próspero de seus contos.
No fim de 2010, Fagner tatuou algumas rosas no braço. Falta apenas finalizar o desenho, o que será feito durante o ano. Ele confia que a figura pode representar uma temporada florida e sem pedras no caminho, como as seguidas lesões que o deixaram fora dos gramados por diversas vezes recentemente.
Aos 17 anos, logo depois que voltei da Seleção sub-17, fiz a primeira. Era meu primeiro ano como profissional, no Corintihans. Isso marcou. Logo depois, aos 18 anos, fiz um dragão na perna, e por aí foi. Se Deus quiser, essa nova tatuagem, que só falta finalizar, vai representar um grande ano. Acredito que tudo vai ficar bem. Farei de tudo para que seja o ano do Fagner explicou ele.
O lateral conta com a ajuda de sua esposa, Bárbara, e da própria tatuadora, Laura Helena, para escrever sua história em formade tatuagens. São elas que dão pitacos, de acordo com seu momento.
Minha esposa dá pitaco. Minha tatuadora também dá dicas. Mas sempre de acordo com o que quero naquele momento disse Fagner.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)