Pela terceira vez desde que retornou ao time titular, Wagner teve uma atuação de destaque com a camisa do Vasco da Gama. Diante da Chapecoense, na noite do último domingo (26/08), o camisa 20 liderou a criação de jogadas no setor de meio-campo, contribuiu para o funcionamento do sistema defensivo e balançou as redes, chegando assim ao sexto gol na temporada de 2018.
A conquista dos três pontos em São Januário fez o Almirante chegar aos 24 pontos, assumir a 13ª colocação do Campeonato Brasileiro e abrir uma boa diferença para a indesejável zona de rebaixamento. Por ter dois jogos a menos em relação aos principais concorrentes, o Cruzmaltino é hoje o 9º colocado da competição nacional em termos de aproveitamento.
- A vitória era importantissíma. Muitos falaram que naquele jogo contra o Ceará perdemos dois pontos, mas sabíamos que seria um jogo complicadissímo e que aquele ponto conquistado iria valer muito lá na frente. Fomos bastante criticados, mas mantivemos a cabeça tranquila e trabalhamos. Pegamos o Galo fora numa partida que todos já davam como perdida. Ficamos quietos, trabalhamos, e paramos o melhor ataque do campeonato. E hoje resolvemos dentro de casa. Futebol é assim. Tem que ter cabeça fria - declarou o experiente jogador.
Um dos responsáveis pelo bom momento vivido pelo meio-campista é Valdir Bigode. Escolhido para comandar a equipe cruzmaltina depois da saída de Jorginho, o auxiliar técnico foi quem resgatou Wagner do banco de reservas e o deu a chance de mostrar o seu valor. O trabalho do ídolo foi exaltado pelo armador, que agora junto com os companheiros passará a ser dirigido por Alberto Valentim.
- O Valdir é um monstro. Sai do campo falando que pela quarta vez deram uma bomba na mão dele e pela quarta vez ele a desarmou muito bem desarmada. É um cara que tem identificação com o clube, é um ídolo, um parceiro, um dos últimos treinadores "raiz" do futebol. Ele pode não saber muito de matemática, muito de números, mas conhece muito de coração e motivação. Está no caminho certo. Está trabalhando para pegar currículo, ter o nome grande, ser um treinador mais renomado. O que tenho a dizer ao Valdir é muito obrigado - afirmou Wagner.
O argentino Maxi López também foi bastante elogiado pelo experiente jogador. O atacante foi o grande nome do triunfo do Gigante da Colina sobre a Chapecoense. Além de balançar as redes pela primeira vez com a camisa vascaína, o atacante de duas belas assistências, uma delas, inclusive, resultou no gol marcado Wagner. O poder de decisão do camisa 11 não surpreendeu o meio-campista.
- Falar do Maxi é chover no molhado. Já o conhecia antes por ter jogado contra diversas vezes na passagem que ele teve pelo Grêmio. Quando ele chegou, disse que estava muito feliz por ter a chance de jogar comigo. E eu digo hoje que também estou muito feliz por ter a chance de atuar ao lado dele. Que ele continue com essa grande fase, se possível dando todo jogo um passe daquele para mim (risos) - concluiu o camisa 20.