Falta pouco para Diguinho voltar a vestir a camisa do Vasco. Sem atuar desde o dia 9 de setembro, o volante voltou a treinar com o grupo na última quinta-feira. Durante o tempo parado, curou a lesão na coxa direita e deu um importante passo na luta contra as dores na região lombar que o perseguiam há algum tempo. O problema está controlado, mas o jogador terá de conciliar treinos e futuros jogos com a manutenção no Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo (Caprres) até o fim da temporada.
A expectativa do departamento médico é que após esse período Diguinho esteja totalmente curado. Diagnosticado com uma disfunção da articulação sacro-ilíaca, lesão incomum no futebol, quando o músculo reage ao posicionamento ósseo da coluna, o volante entrou em campo pela última vez há quase um mês, quando o Vasco derrotou a Ponte Preta por 1 a 0 e iniciou sua reação no Campeonato Brasileiro.
Este tipo de desequilíbrio muscular impede o atleta de realizar atividades com intensidade máxima. Diguinho já havia apresentado sintomas parecidos durante sua passagem pelo Fluminense, clube que defendeu entre 2009 e 2014. Até então, não havia sido levantada a hipótese da disfunção. Segundo médicos especialistas no assunto, pacientes podem perder meses ou até mesmo anos de tratamento sem um diagnóstico correto. O procedimento de recuperação inclui muitas sessões de fisioterapia, acupuntura e uso de anti-inflamatório.