Ele não é santo, não monta a cavalo e não tem habilidade com lanças.
Mas, assim como São Jorge, o meia Felipe, que também tem Jorge no nome, terá de apresentar suas armas hoje, às 16h, contra o Atlético-GO, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, para vencer o dragão, mascote do clube goiano, e manter a boa sequência do Vasco no Campeonato Brasileiro.
Os dribles curtos, a liderança e principalmente as belas assistências têm sido as armas de Felipe nos últimos jogos do Vasco, que conquistou três vitórias e dois empates. E hoje, contra o Dragão, o meia espera fazer a diferença novamente.
Não posso fugir das minhas características em campo. Tento sempre cadenciar o jogo, armar as jogadas e deixar meus companheiros na cara do gol disse o jogador.
Mas, além de destacar suas armas, São Felipe Jorge ressalta que não está sozinho nessa batalha. Por isso, o coletivo também pode ser o diferencial do Vasco nesta tarde.
Nossas armas são a união e o desempenho coletivo. Mesmo quando os resultados positivos não estavam acontecendo, nosso time nunca pecou por falta de vontade. Muito pelo contrário. Todos estão conscientes da necessidade de vencer numclube grande como o Vasco. Acho que essa garra e a união do time podem ser nossas principais armas revelou.
Enquanto Felipe Jorge, em campo, aguarda o melhor momento para desferir um golpe certeiro e derrubar o oponente, cabe a alguns de seus companheiros cuidarem da retaguarda. É o caso do volante Rafael Carioca, que ressalta a coragem da equipe vascaína: Nossa arma é não ter medo do adversário. Temos de respeitar muito, sim, mas o PC Gusmão nos alerta que, após o apito inicial, temos de impor nosso ritmo dentro da partida e buscar o resultado. Estamos aqui para vencer e seguir o nosso caminho na competição. Pensamos em vaga na Libertadores, não passa mais em nenhum momento pela nossa cabeça o rebaixamento.
O dragão a ser enfrentado nesta tarde não será um oponente dos mais fáceis. Pelo contrário. Mas, com as armas apresentadas pelo santo, ou melhor, pelo meia, o Atlético-GO terá de cuspir muito fogo para não ser abatido no Serra Dourada.
Além de suas armas, Felipe destaca que a força coletiva tem sido o diferencial do Vasco nos últimos jogos.
Bate-bola com Felipe Jorge
O que o Vasco precisa fazer para, assim como São Jorge, derrubar esse dragão?
Acho que o Vasco tem de manter o espírito da vitória sobre o Corinthians, na última quarta-feira. O time precisa se impor, jogar com inteligência e buscar a vitória a todo momento. Precisamos vencer no Serra Dourada.
Suas armas têm feito a diferença para o Vasco nos últimos jogos. Desde que voltou ao clube, esse é o seu melhor momento?
Acredito que desde o jogo contra o Goiás meu desempenho subiu bastante e posso dizer que esse deve ser, sim, o melhor momento desde a minha volta.
A readaptação foi complicada? Afinal, foram cinco anos no Qatar...
É algo natural, precisava de um tempo para me readaptar ao futebol brasileiro. Além disso, pude melhorar a parte física, adquirir entrosamento com os companheiros e ritmo de jogo.
E o que o torcedor vascaíno pode esperar do Felipe nesse jogo contra o Atlético-GO e nas próximas rodadas?
Espero continuar crescendo ainda mais de produção para ajudar o Vasco a conquistar seus objetivos no Campeonato Brasileiro.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)