Mais experiente entre os que disputam a final desta quarta diante do Coritiba, o meia Felipe já não precisa mais dar provas de seu bom futebol. Mas engana-se quem pensa que o meia não fica mexido com a decisão.
- A emoção de jogar a final sempre existe. A oportunidade de entrar mais uma vez na História do clube é ótima. Conquistei títulos molequinho e espero conseguir agora, velhinho - disse.
O camisa 6 chegou ao Vasco aos seis anos de idade e começou na escolinha de futsal, ao lado de Pedrinho. Ele teve a primeira oportunidade entre os profissionais durante o Brasileiro de 1996. Nos anos seguintes, participou de uma fase gloriosa do clube. Mesmo já experiente, a ansiedade às vésperas de uma decisão continua:
- O frio na barriga é normal, independentemente da idade. Quem não sente mais isso, tem que parar de jogar, buscar outra profissão. A ansiedade existe, mas quando o juiz apita o foco se volta para a partida.
Após cinco anos de uma carreira estruturada no Qatar, Felipe garante não se arrepender de voltar ao futebol brasileiro.
- Sempre gostei de desafios. Tinha uma vida boa no Qatar, não dava nem entrevistas, pois não precisava. Isso me fez voltar, a motivação, responsabilidade de vencer. Valeu a pena retornar ao Brasil. Só o que não vale a pena são as concentrações e viagens (risos) - finalizou Felipe, que estava no Al-Sadd, do Qatar.