Felipe voltou. Após dez anos longe de São Januário, o filho à casa torna. Formado no clube, ele acertou por um contrato até o fim de 2012 com o Gigante da Colina após reunião com o empresário Rodrigo Pitta e o diretor executivo Rodrigo Caetano nesta quarta-feira. O jogador já acertou todos os detalhes, mas depende apenas de uma liberação do Al Sadd, do Qatar, que não deve ser problema, até pelo bom relacionamento do atleta com os xeiques. Felipe retorna ao Cruzmaltino com a missão de ser o principal jogador da equipe no segunda semestre.
O Vasco venceu uma queda de braço com o Flamengo. O projeto é o mesmo apresentado a Juninho Pernambucano. Como o apoiador recusou a proposta cruzmaltina, a verba será investida no jogador.
- Estou muito feliz pelo retorno. É como diz o ditado: o bom filho à casa torna. Volto mais amadurecido. O Flamengo também fez a proposta, mas optei pelo Vasco. É um projeto legal que tem como objetivo dar à torcida uma referência disse com exclusividade ao GLOBOESPORTE.COM.
Felipe revelou ainda que atuará com o número 6, mesmo da sua primeira passagem pelo clube. Ele viaja na sexta-feira para o Qatar para tentar a liberação com o Al Sadd. O meia tem contrato até 2011, mas pelo bom relacionamento que tem com os xeiques pelos quatro anos que defendeu o clube, não deverá encontrar resistência.
- Foram cinco anos no Qatar e tenho uma vida lá contou o jogador, que precisa ainda resolver os problemas quanto à mudança para o Rio de Janeiro.
Como se trata de uma transferência internacional, Felipe só poderá atuar em agosto, contra o Vitória, pela 13ª rodada do Nacional. É o mesmo caso de Zé Roberto, contratado em março junto ao Schalke 04, da Alemanha. Além do meia, o Vasco fechou a contratação do lateral-direito Julio Irrazábal, do Cerro Porteño. Outros dois nomes estão muito perto de fechar: Washington, do São Paulo, e Éder Luis, do Benfica.
O retorno de Felipe remeterá os torcedores aos bons tempos do time, que contava ainda com Pedrinho, Juninho Pernambucado e Carlos Germano, passando por Romário e Euller, por exemplo. Campeão brasileiro em 1997 e 2000, da Libertadores e do Estadual em 1998, do Rio-São Paulo em 1999, e da Mercosul em 2000, ele viveu um dos melhores momentos do clube.
Depois, o Vasco conquistou apenas o Campeonato Carioca em 2003, e amarga um jejum de sete anos sem conquistas.