Futebol

Fellipe Bastos diz que seria especial marcar contra o Flamengo

Corridinha curta. Seis passos andando uma distância muito pequena. Quando encontra a bola, o chute sai muito forte. A descrição poderia ser de Roberto Carlos cobrando falta. Poderia. Mas não é. Responsável pelas cobranças de falta do Vasco, Fellipe Bastos tem estilo parecido com o lateral do Corinthians. E não é para menos. Afinal, foi nele que o jogador se inspirou. Nele e em outro famoso lateral-esquerdo brasileiro: Branco.

Assim como os jogadores que o inspiraram, Fellipe Bastos procura usar a potência de seu chute não só nas cobranças de falta, mas também nos chutes de longa distância durante os jogos. Com isso, o volante, que já marcou dois gols no Brasileiro, se transformou em uma importante arma cruzmaltina no torneio.

- Me inspiro no Roberto Carlos, até na hora de correr para a bola. No Branco também, que foi o meu coordenador na Seleção. Ele me orientava, dizia o jeito que batia na bola. Eu procurava aprender tudo. Também observo o jeito do Cristiano Ronaldo e do Juninho Pernambucano, que é um dos meus ídolos. Procuro ver vídeos na internet para copiar os caras que são bons – revela Bastos.

Branco e Fellipe estiveram juntos na Granja Comary em 2005, quando o volante fazia parte da Seleção sub-15 e o ex-jogador era coordenador técnico. Vem dessa época uma história marcante para o atleta.

- Teve um jogo-treino contra o Madureira na Granja Comary em que eu fiz um gol de falta. Antes, a gente tinha visto a partida entre Brasil e Holanda, aquela em que ele fez um golaço que chegou a desviar nas costas do Romário. Quando eu saí de campo, ele falou: “belo gol”. E eu respondi que tinha aprendido com ele. Depois, no Sul-Americano, fiz outro parecido.

Pai ensinou Fellipe a chutar com as duas pernas

Mas não foi só no Vasco e na Seleção que Fellipe marcou gols em tiros de longe. Quando atuou no Benfica, na temporada 2008/2009, o meia já havia marcado em um remate de longa distância (assista ao gol no blog Brasil Mundial FC).

- Meu melhor momento na Europa foi um gol que eu fiz contra o Belenenses, na última rodada do Campeonato Português. Foi um chute a 36 metros da trave. Um gol maravilhoso – relembra.

Um observador mais atento consegue perceber que, apesar de destro, Fellipe consegue chutar com os dois pés. Um dom desenvolvido nas brincadeiras com o irmão e o pai na infância.

- Tenho facilidade de chutar com as duas pernas, até porque quando eu era novo e pedia para jogar com o meu pai, ele dizia que só brincava se nós batêssemos com as duas. Até hoje, nós lembramos disso. Meu pai foi um dos meus grandes incentivadores.

Depois de muito tempo, o Vasco terá uma semana de treinos antes de encarar o Flamengo, no próximo domingo, no Engenhão. Fellipe vai usar esse tempo para calibrar a pontaria. Afinal, o jogador sonha em marcar contra o maior rival cruzmaltino.

- Seria especial, sem dúvida.

Fonte: ge
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